Se o bom futebol do Bragantino em raros momentos o "abandonou" na Série B do Brasileirão, na noite dessa segunda-feira (12) frente ao Operário-PR no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, quem reapareceu foi a capacidade de traduzir em gols as chances criadas.
O resultado? 4 a 0 para os anfitriões e uma vantagem de dois ampliada para cinco pontos para o Coritiba, segundo colocado (31 a 26), O Fantasma segue em 11° com 21 pontos e não consegue ficar mais perto do G4.
A PRIMEIRA MAIS PERIGOSA
Mais intenso e com a posse de bola sob seu domínio, o Massa Bruta "empurrava" o time paranaense para somente se defender enquanto especulava na intermediária ofensiva tentando encontrar o espaço para levar perigo a meta de André Luiz.
E, apesar de ser mais adepto da bola no chão, foi pelo alto que levou perigo pela primeira vez quando a cobrança de falta de Claudinho tocou nas costas de Índio e tocou na trave esquerda da meta do Operário-PR. A arbitragem, apesar disso, achou que Ytalo havia tocado e deu tiro de meta.
SEM PERDÃO
Na primeira oportunidade que teve com maior clareza após matar a bola no peito com categoria, o centroavante Matheus Peixoto fez o que dele se espera: colocou a bola pra dentro. Ricardo Ryller observou muito bem a infiltração do camisa 9 e deu um belo passe para o atacante colocar no solo e bater de chapa na saída de André Luiz aos 15 minutos. Placar inaugurado na cidade de Bragança Paulista.
SUBIU PARA CUMPRIMENTAR
Enquanto dava poucas alternativas ofensivas para o clube de Ponta Grossa reagir, o ritmo em troca de passes e movimentação no ataque era muito eficiente por parte do Massa Bruta. Foi dessa movimentação que surgiu o escanteio onde Claudinho cruzou e o zagueiro Léo Ortiz, aos 28 minutos, testou com força no extremo canto direito de André Luiz.
MUDOU O TEMPO, MAS NÃO O JOGO
Tentando reproduzir a mesma intensidade que "acuou" o Operário-PR na etapa inicial e foi em muito responsável pelos dois gols, o Bragantino mantinha a postura ofensiva e fazia pressão elevada na saída de bola adversária. Na melhor oportunidade para fazer o terceiro antes dos 20 minutos, Barreto chutou forte e, depois da defesa parcial de André Luiz, Matheus Peixoto pegou o rebote e chutou para nova intervenção do camisa 1.
Por outro lado, os paranaenses tentavam sem sucesso armar lances de contra-ataque e, assim que faziam os lançamentos, única forma encontrada para escapar da pressão, pouco conseguiam fazer para incomodar a zaga do Massa Bruta.
APARECEU!
Depois dos 20 minutos, finalmente o sistema ofensivo do Fantasma conseguiu ser mais ativo e, além de ter a bola sob controle, ao menos obteve mais espaço para elaborar jogadas mais ousadas. Foi assim que Cléo Silva foi acionado em velocidade e, apostando corrida com Léo Ortiz, chutou mascado, mas suficiente para mandar a bola na trave esquerda de Júlio Cesar.
FECHA A CONTA!
Já aos 42 minutos, com a partida mais aberta para a movimentação dos dois lados, Bruno Tubarão aproveitou a sobra de bola no ataque, cortou pra perna esquerda e, mesmo sem bater forte, foi suficiente para tirar André Luiz do lance e balançar as redes.
Ainda houve tempo para, aos 45, Wesley fez cruzamento cortado pelo goleiro do Operário para o meio da área e Ytalo, pronto para o rebote, só complementou para as redes e dar números finais a goleada do Braga.