Bragantino e Sport, em jogo de muita ação, empatam no Nabi Abi Chedid

Primeiro tempo demonstrou intensidade aliada a qualidade técnica enquanto, na etapa final, o Massa Bruta não soube transformar sua superioridade em triunfo

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Muitos elementos podem ser atribuídos para classificar como um bom jogo o embate entre Bragantino e Sport nessa segunda-feira (6) em Bragança Paulista pela Série B que terminou 1 a 1. Jogadas rápidas, precisas e emoção até o fim marcaram o compromisso da segunda rodada que colocou o Braga na oitava posição com quatro pontos e o Leão da Ilha na 12ª com duas unidades.

NÃO PODE PISCAR!

Se a proposta do Bragantino em casa era de jogar respeitando seu estilo de toques rápidos e chegada em bloco no ataque, o Sport começou o jogo mostrando que não estava somente visitando a casa do Massa Bruta. Guilherme teve espaço e bateu firme para assustar Júlio César com apenas 20 segundos de jogo.

Todavia, o Braga estava na mesma voltagem e, depois de assustar em jogada onde Bruno Tubarão limpou e Barreto só não acionou o goleiro Maylson por causa de bloqueio da zaga, aos quatro em ótima trama pelo lado esquerdo onde Osman saiu em disparada após lançamento de Uillian Correia, o passe para o meio encontrou a infiltração de Matheus Peixoto que bateu mascado, mas contou com o "vacilo" de Maylson para inaugurar a conta no interior de São Paulo.

PERDEEEEU!

Com dez minutos, o Leão da Ilha não esmoreceu e, mantendo a concentração, chegou de novo à frente criando uma chance excepcional. Guilherme bateu de fora da área e, depois de Júlio César espalmar, a bola foi retomada por Hernane na direita do ataque que cruzou e Ezequiel, praticamente embaixo da trave, mandou muito longe do gol.

NADA FICA SEM RESPOSTA

Apesar do tempo passar, Bragantino e Sport pareciam preparados para sustentar o ritmo intenso de suas propostas por um bom tempo, não à toa a partida seguia bastante aberta. De um lado, Hernane rouba bola ainda na defensiva do Braga e Uillian Correia, de carrinho, evita a finalização no último minuto. Do outro, Ytalo bateu forte e, no rebote de Maylson, Bruno Tubarão não conseguiu ser mais perigoso graças ao corte de Lazaroni.

COISA LINDA!

Chegando na base da paciência e troca de passes, Hernane entrou na grande área e tocou para Ezequiel que, devolvendo de calcanhar, deixou o 9 do Sport na frente de Júlio César e ele mandou de bico pro fundo das redes. Empate dos pernambucanos em alto estilo no Nabi Abi Chedid.

VELOCIDADE INSINUANTE

A atuação do atacante Ezequiel era algo que deixava constantemente a zaga do Bragantino fora de posição e um tanto quanto exposta as infiltrações do time pernambucano. Por sua vez, o time da casa tinha mais dificuldades para novamente aplicar seu estilo de jogo mesmo o Sport não fazendo uma marcação mais alta diretamente no campo de ataque, porém nada que afastasse o Massa Bruta de levar problemas a Maylson nos chutes de média distância.

MUDANÇA DE CENÁRIO

Somente depois de 45 minutos, já na parte complementar, foi que a partida teve um ritmo mais cadenciado e com a necessidade dos dois sistemas ofensivos estudarem seus movimentos de maneira mais inteligente. Nesse contexto, a marcação do Braga funcionou melhor no início e começou a ser mais efetiva diante da proposta de acelerar constantemente a sua posse como fazia o Leão da Ilha.

MASSA (E PRESSÃO) BRUTA

As entradas dos atacantes Thiago Ribeiro e Wesley já havia demonstrado efeito positivo na proposta incisiva do Bragantino em 'apertar' o adversário, mas um lance aos 26 minutos serviu para reforçar essa tese e, definitivamente, colocar o Sport em situação mais favorável a defender-se do que o oposto. Isso porque, após falta dura no meio-campo de Lazaroni em Wesley, a arbitragem deu cartão vermelho direito ao 6 do Rubro-Negro pernambucano.

Apesar dessa batida, os esforços do time do interior paulista acabaram não se convertendo em gol e a partida acabou ficando mesmo na igualdade frente ao ótimo público de mais de 8 mil pessoas no Nabizão.  

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