A inspiração dos dois lados era elemento bastante raro no que se refere a criação de jogadas levando real perigo a meta tanto de João Carlos como de Luiz. Até pelo menos os 25 minutos de jogo, a dedicação e entrega dos dois times era muito mais física do que refinada tecnicamente, tornando o duelo muito brigado e pouco jogado.
Aos 28, a primeira tentativa mais latente do CRB veio dos pés de Leílson com o camisa 11 chutando de longe e, com a queda da bola, o goleiro catarinense precisou se esforçar bastante para defender.
O Criciúma pareceu se empolgar com o acerto do seu adversário e também chegou a frente com perigo através de Nicolas. Fintando a marcação do zagueiro Flávio Boaventura, o camisa 27 teve espaço pra bater forte, rasteiro, e forçou João Carlos a cair rápido para sua intervenção.
No mais, apenas Felipe Menezes conseguiu levantar um pouco os ânimos do torcedor do Galo da Praia chutando de longe e, mesmo assim, não foi suficiente para abrir a conta no Rei Pelé.
Alterações foram feitas dos dois lados tentando com que, através do "sangue novo", o cenário um tanto quanto modorrento da partida ao menos ganhasse em velocidade. Porém, o máximo de emoção nos primeiros minutos de partida foi a expulsão do técnico do Criciúma, Mazola Júnior, por intensa reclamação com a arbitragem.
Os erros de passe e de movimentação mantiveram a partida em baixo nível técnico e com poucas possibilidades de qualquer lado conseguir tirar o zero do marcador em Maceió. Situação essa que persistiu até o apito final.