Deu a lógica no topo da tabela. Azar do Galo, pouco ousado contra um fraco Corinthians na última quarta-feira. O líder Palmeiras aumentou para sete pontos a diferença para o Atlético-MG, em terceiro. O Flamengo, a três do primeiro, voltou a ter quatro de distância para o Atlético-MG.
Não foi uma tarde de grandes atuações de Verdão e Fla, apesar das vitórias com poucos sustos. As campanhas, porém, são sólidas, em especial do líder. Já são quatro vitórias seguidas e 12 rodadas sem perder: é o melhor time do returno e o único invicto na segunda parte do Brasileirão. Não é pouca coisa, não.
O desempenho ficou aquém nas vitórias contra fracos América-MG e Santa Cruz. A eficiência, no entanto, fez o Palmeiras chegar a 60 pontos. O Corinthians-2015, destruidor de recordes e dono da melhor campanha da história neste formato (81 pontos), tinha 61 após a 29ª rodada.
Foi naquele momento da competição que o atual campeão emendou cinco vitórias seguidas rumo à taça.
Mas o vice-líder de 2016 tem melhor pontuação. O Fla hoje tem um ponto a mais (57) do que aquele Galo, o segundo colocado (56) há um ano. É o melhor segundo colocado da história nesta parte do campeonato.
Nunca houve um vice-campeão no Brasileirão por pontos corridos de 20 clubes com mais do que 72 pontos. As chances são grandes de o campeão sair com pontuação entre 73 e 75. Só o Palmeiras chega lá sem precisar subir o aproveitamento atual (68%), o que lhe dá direito a perder um de cinco jogos em casa e ainda tropeçar fora contra Atlético-MG e Santos. A próxima rodada é dura tanto para o líder, que pega o Cruzeiro, quanto para o Flamengo, que faz clássico contra o Flu.
A emoção em cima deve seguir por muito tempo. Assim como será a luta contra a degola, com três gigantes (Cruzeiro, São Paulo e Inter) envolvidos. O Botafogo, vivíssimo na luta por G6, deu uma mão ao trio ao bater o Figueirense. Mas duas vagas na Série B devem seguir abertas até o fim. E do décimo colocado (Ponte Preta) para baixo, todos ainda estão ameaçados!