Na noite dessa sexta-feira (30), pela 20ª Rodada da Série B, o Paraná não conseguiu manter um padrão de jogo suficiente para, tendo sair na frente, sustentar a vantagem. Com isso, o resultado na partida que ocorreu no estádio Durival de Brito foi de 1 a 1.
A sensação que fica para ambos os lados, mediante aos objetivos a curto prazo traçados, certamente foi de frustração já que ambos tiveram condições de construir a vitória, cada um à sua maneira. O Tricolor da Vila Capanema é o sexto lugar com 29 unidades e o Tigrão segue na "porta" do Z4 em 16° com 21 pontos.
JÁ POR AÍ, LEI DO EX?
Na primeira subida ao ataque pelo lado esquerdo, aos dois minutos, o time da casa foi letal quando Guilherme Santos cruzou e o centroavante Jenison, subindo mais alto que a zaga adversária, testou no contrapé de Rafael Santos. Gol do atacante que passou pela equipe de Goiânia em 2017.
CRESCEU NA DIFICULDADE
Mesmo atrás no marcador, o time visitante não demonstrou afobação e/ou nervosismo que permitisse com que a equipe se expusesse de maneira desordenada, pelo contrário. O grande problema do Tigrão se mostrava em conseguir transformar sua posse de bola em conseguir infiltrar com perigo na área do arqueiro Thiago Rodrigues.
E, depois de um chute perigoso dado por Robinho onde o goleiro do Paraná fez bola defesa, aos 25 minutos foi pelo lado esquerdo de sua ofensiva que o Vila igualou o jogo. Romário subiu em velocidade, levantou a cabeça e cruzou rasteiro para Gustavo Henrique chegar tocando de primeira, sem tempo de reação para Thiago.
TOMOU CONTA!
Se do lado goiano o gol não afetou, o oposto não ocorreu com a equipe paranista que ficou visivelmente abalada e se tornou presa ainda mais fácil para o bom trabalho de bola aplicado pelos comandados de Marcelo Cabo.
Na jogada que melhor refletiu essa superioridade na coordenação dos movimentos e preenchimento dos espaços para criar oportunidades, em ótima troca de passes vinda desde a intermediária, Gustavo Henrique driblou com o corpo a marcação e, de calcanhar, arrumou para Alan Mineiro acertar o pé da trave esquerda de Thiago Rodrigues. Quase a virada saiu em um intervalo de seis minutos.
REORGANIZOU
Depois de ser colocado em sérias dificuldades após ter aberto a contagem, o Tricolor da Vila Capanema voltou mais concentrado e organizado para a etapa complementar.
Além de fechar os espaços melhor na sua marcação, o sistema criativo parecia ter voltado a funcionar com a primeira grande chance formulada surgindo com bola enfiada para Jenison ficar cara a cara com Rafael Santos aos oito minutos onde o arqueiro do Vila Nova fez grande defesa já caído.
BOLA NO PÉ, MAS E AÍ?
A equipe paranista conseguiu trazer para si a maior posse de bola e, com isso, deixou o adversário apenas com a possibilidade de apostar em contra-ataques que não vinham sendo encaixados. Todavia, na parte de evoluir com as jogadas e fazer com que sua maior posse se transformasse efetivamente em volume de jogo, o Tricolor esbarrava em muitos erros de passe e via na bola aérea sua melhor alternativa de procurar o que poderia ser o gol da vitória.
JOGADAÇA E QUE DEFESA!
Conseguindo pela primeira vez articular um lance ofensivo no tempo complementar, o Vila chegou bem em oportunidade já aos 32 minutos com Robinho dando um bonito drible de corpo no marcador, ganhando na corrida e batendo na diagonal para uma excelente intervenção de Thiago Rodrigues. Por muito pouco, o time do estado de Goiás não conseguiu chegar a virada.
PRESSÃO DERRADEIRA
Já nos minutos finais, o ânimo do torcedor subiu o volume e o Paraná acompanhou a batida tentando de toda forma acelerar as jogadas. Porém, o time do Centro-Oeste brasileiro conseguiu se segurar na defesa e garantir um valioso ponto.