Presidente do Palmeiras diz que só jogadores em fim de carreira reclamam do sintético

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Presidente do Palmeiras, Leila Pereira afirmou nesta quarta-feira (12) que as manifestações públicas contra o gramado sintético são “de atletas mais velhos” que “querem prolongar ainda mais a carreira” e que “já deveriam ter parado”. Na avaliação da dirigente, a discussão deveria girar em torno da qualidade dos gramados como um todo, e não apenas no sintético. O tema foi debatido por presidentes dos clubes da Série A no Conselho Técnico do Brasileirão, realizado na CBF, no Rio.
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— Não é possível você comparar gramados europeus com a situação brasileira. É muito melhor você ter um gramado sintético de primeira linha do que jogar em gramados naturais esburacados, isso é uma coisa óbvia. A gente tem que discutir é a qualidade dos gramados no Brasil, não se o sintético é melhor do que o natural — disse Leila Pereira, logo após participar do Conselho Técnico do Brasileirão.
Leila: 'Quem reclama do sintético já deveria ter parado de jogar'
Indagada sobre a manifestação conjunta de jogadores, que há alguns dias reclamaram publicamente dos gramados sintéticos nas redes sociais, a presidente do Palmeiras declarou que as queixas vêm de atletas que estão já em reta final de carreira.
— Normalmente os atletas que reclamam são atletas mais velhos, que eu até compreendo que eles queiram prolongar ainda mais a vida profissional deles. Então, o que eles acham? Que isso pode encurtar a vida útil deles como atleta, mas normalmente são atletas que deveriam já ter parado de jogar futebol, ao invés de ficar reclamando do gramado — disparou a dirigente.
— Se os gramados europeus são tão bons, ótimo, fiquem lá, não venham para cá — acrescentou Leila Pereira, que ainda fez questão de dizer que se referia justamente às manifestações públicas dos jogadores.
— Sim, eu me refiro aos jogadores que fizeram aquele manifesto, sem comprovação científica absolutamente nenhuma, de que gramado sintético é prejudicial à vida do atleta.

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