Aos 15 minutos de jogo, Luiz Adriano abriu o placar para o Palmeiras, que pressionava o Grêmio desde os primeiros segundos. Parecia que a fatura estava liquidada. Mas em menos de dez minutos, o Grêmio, tricampeão da América, provou que é preciso frieza quando o caos se instala. A reviravolta incrível aconteceu pelos pés de Everton, o melhor jogador da atualidade no futebol brasileiro. Um gol e uma sucessão de dribles que terminou nos pés de Alisson. A virada do Grêmio colocou o Palmeiras em pânico, que passou a bater laterais para a área com 30 minutos de partida. No segundo tempo, o Tricolor adiantou a marcação e tornou inútil a estratégia alviverde de chuveirinhos à procura de um Deyverson inoperante no ataque. Após uma inesperada vitória em Porto Alegre, o técnico Luis Felipe Scolari falhou, mais uma vez, na missão de fazer um ótimo elenco propor o jogo com qualidade. Melhor para Renato Portaluppi, que superou a má partida na ida apostando novamente na identidade de um time que busca a bola o tempo todo. Na Libertadores da América, a coragem quase sempre supera a precaução.
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