Felipe Guevara, prefeito de Santiago, declarou a uma rádio argentina, nesta segunda-feira, que a realização da final da Copa Libertadores na capital chilena está condicionada à retomada do futebol local. O Campeonato nacional está paralisado há três semanas, desde que protestos contra o governo atual eclodiram por todo o país, resultando em conflitos e prisões. A decisão do torneio continental, até o momento, está mantida para o dia 23 de Novembro.
Estão agendadas, nesta terça-feira, duas reuniões em Santiago que podem ser decisivas para a organização da final. A primeira, do Sindicado dos Jogadores, sobre a possibilidade do retorno das atividades futebolísticas no país a partir do próximo sábado. A outra reunirá a ANFP (a CBF do Chile) e outras autoridades.
Para a mesma data, a Conmebol convocou reunião com os representantes de Flamengo e River Plate (ARG) além de membros das federações de futebol do Brasil, Argentina e Chile. O objetivo é "revisar todos os aspectos da organização da final única", que, por ora, segue confirmada para o Estádio Nacional de Santiago, no Chile, com início às 17h30 (de Brasília).
Os presidentes Rodolfo Landim, do Flamengo, e Rodolfo d'Onofrio, do River, estarão presentes. A Conmebol confirmou o encontro, o qual acontecerá na sede da entidade em Luque, no Paraguai.
TENSÃO
Nesta segunda-feira, gira nas redes sociais uma programação de protestos para a data da final Libertadores. A onda foi impulsionada pela hashtag #NoHayCopa ("Não há Copa", em tradução livre).