A manhã de quarta-feira foi agitada pelos lados do River Plate. Na véspera do jogo decisivo contra o Cerro Porteño, pelas quartas de final da Libertadores, o time argentino foi notificado de uma voz de prisão ao jogador Nicolás De La Cruz, que se envolveu em confusão com policiais paraguaios em 2016 e por muito pouco não parou atrás das grades.
Na saída da delegacia, o meio-campista não falou com a imprensa, mas o presidente Rodolfo D’Onofrio deu as caras. Em tom preocupante, o dirigente Millonario temeu pela integridade de seus jogadores e torcedores. Sem papas na língua, acusou o Cerro de tumultuar o ambiente para tentar ganhar a vaga no ‘grito’.
‘Assim que desembarcamos no Paraguai, o Cônsul nos procurou e pediu que tomássemos cuidado, pois o ambiente não é dos mais agradáveis. Fico preocupado com a segurança da minha equipe e torcida. Coloco a culpa no Cerro Porteño. Eles querem inflamar a sua torcida para o jogo’, disparou o mandatário.
‘O clima está tenso. Peço calma. É só uma partida. Aproveito o espaço e solicito que a segurança do país proteja nossos torcedores no estádio. Eu quero que todos fiquem bem’, completou.
Após vencer por 2 a 0 na ida, o River Plate joga pelo empate ou até mesmo derrota por um gol para garantir o seu passaporte na terceira semifinal consecutiva.