A última sexta-feira (29) teve um gosto super especial para a Chapecoense. Com o passaporte carimbado para a Série A do Brasileirão, a equipe capitaneada por Alan Ruschel conquistou seu primeiro título em âmbito nacional após vencer a equipe do Confiança, por 3 a 1. E o responsável pór erguer o tão desejado troféu não poderia ser uma figura mais icônica para a história da Chape: o lateral-esquerdo e capitão da equipe, Alan Ruschel.
>Como foi a campanha consagrada com a taça da Chapecoense
Em sua partida de número 99 pelo time de Chapecó, Alan teve uma boa exibição e ajudou a equipe a garantir a vitória e o título. Ídolo e personagem da recente história do clube, o jogador atuou em 43 partidas na temporada e já tinha conquistado o Campeonato Catarinense 2020.
Na campanha do Brasileiro foram 27 jogos, 15 vitórias, oito empates e apenas quatro derrotas. Durante a competição foi eleito diversas vezes para as seleções das rodadas e eleito o melhor jogador do primeiro turno da Série B.
Com o atleta em campo, a Chapecoense teve um aproveitamento de 65,43%.
Mesmo se mostrando bastante contente com o objetivo atingido, Ruschel não deixou de pontuar que superar a desconfiança no entorno de seu futebol e também questões estruturais como os atrasos de salário foram pontos necessários para chegar a gloriosa conquista.
- Estou extremamente feliz por ter escrito meu nome aqui mais uma vez. Já havia conquistado o primeiro título internacional e agora, com muito trabalho veio o primeiro nacional. O clube é muito maior que os jogadores e que as pessoas que geram essa instituição. Eu voltei do Goiás, superei dificuldades, provei meu valor e mostrei dentro de campo que poderia atuar ainda em alto nível. Apesar das condições financeiras e percalços, o grupo se uniu e colocamos a Chapecoense no lugar que ela merece. Agora é comemorar, descansar e ver o que o futuro nos reserva - afirmou.