O ano de 2017 reserva muitos desafios à Chapecoense. Sem contar com praticamente todo o seu elenco e comissão técnica em função do acidente aéreo que vitimou 71 pessoas na última terça-feira, o clube terá que se recompor num tempo recorde para poder enfrentar os sete campeonatos que disputará no próximo ano.
Nesta segunda-feira, com a confirmação da Conmebol de que o título da Sul-Americana ficará mesmo com o Verdão do Oeste, a Chape, automaticamente, se classifica para a Recopa e também para a fase de grupos da Libertadores. Desta forma, o time catarinense terá que conciliar o calendário com a disputa do Campeonato Brasileiro, Estadual, Copa Libertadores, Primeira Liga, Copa do Brasil, Recopa e Copa Suruga.
A Chape será o clube com o calendário mais pesado e a tendência é que dispute no mínimo 72 jogos. Caso avance às fases finais de cada competição que permite classificação, o número pode aumentar para 93.
A quantidade de jogos da equipe catarinense é preocupante neste momento em que incertezas definem o planejamento para 2017. Para se ter um comparativo, o Palmeiras, que é o atual campeão brasileiro e que disputará quatro competições no ano que vem, terminaria 2017 com 80 jogos no máximo.