Ex-meia da Chape soube da tragédia quando velava sua esposa
João Carlos Maringá, que foi dirigente da Chapecoense entre 2011 e 2014, destaca união como legado dos finalistas da Copa Sul-Americana, e desabafa: 'O clima está terrível'
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A queda do avião no qual estava a delegação da Chapecoense, que matou 71 pessoas e deixou seis feridas, não foi o único baque para João Carlos Maringá nesta semana. Ex-jogador e ex-dirigente do clube, ele contou que soube da tragédia em Medellín em outro momento muito dramático:
- Eu estava velando minha esposa aqui em Pato Branco, desarrumado, quando soube dessa notícia e da tristeza lá de Chapecó. Trabalhei lá de 2011 a 2014, fui vice-presidente, tinha um laço de amizade muito grande, conhecia os jogadores, roupeiro, o (Anderson) Paixão, o (Sandro) Pallaoro era como um irmão para mim - relatou, ao LANCE!.
Graziela Piazza Giovanaz morreu na segunda-feira, em Pato Branco (PR), pouco antes da tragédia de Medellín. O clube catarinense divulgou uma nota de pesar em seu site oficial. Segundo Maringá, após o sepultamento de sua esposa, ele se encaminhará para Chapecó:
- O clima em Chapecó está terrível. Os jogadores viviam seu melhor momento no futebol. Agora, vamos apoiar ao máximo os familiares dos jogadores, da comissão técnica, todos da Chapecoense.
O ex-meia destacou que o legado deixado pela gestão de Sandro Pallaoro, um dos mortos no acidente, deve continuar a ser a tônica da Chape:
- A Chapecoense passou a ter uma diretoria administrativa, tornou-se um clube de médio porte com estrutura muito sólida. Esta semente foi plantada, era um trabalho de união, que buscava sempre o sucesso do clube. Isto fazia com que qualquer atleta jogasse bem com a camisa da Chapecoense. O clube tem todas as condições de se reerguer.
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