Em processo de remontagem da equipe após a tragédia na Colômbia, onde perdeu 19 atletas, a Chapecoense está encontrando uma grande dificuldade: contratar jogadores por empréstimo. Segundo o regulamento de competições da CBF, cada clube só pode pegar até cinco jogadores emprestados no ano.
Essa regra gerou críticas do diretor de futebol da Chape, João Carlos ''Maringá'':
- Aí fica inviável, pois os clubes não podem ajudar e nós não temos dinheiro para contratar.
Segundo Maringá, a equipe não tem como montar um time para o Catarinense, Primeira Liga, Libertadores e outro para o Brasileirão. Foram achadas listas do ex-diretor de futebol, Mário Schumpf, e do diretor Cadu Gaúcho, que morreram na tragédia, com alguns nomes para 2017. João Carlos, Nivaldo, Rui Costa e Mancini fizeram outra lista com mais de 40 nomes, e os que coincidirem nas duas listas, virarão prioridades.
Alguns nomes que interessam vem de elencos inchados, como o Palmeiras, a quem Leandro Pereira, que já jogou no clube, interessa. Outros ex-jogadores que podiam interessar seriam Apodi e Túlio de Mello, ambos do Sport, mas os jogadores ganham mais no Sport do que ganhavam na Chapecoense.
O diretor de futebol também citou que Camilo (Botafogo) e Alison (Internacional) também interessam, mas vê como difícil trazer os dois jogadores. Após perder o goleiro Danilo na tragédia, Marcelo Boeck para o Fortaleza e Nivaldo que aposentou e foi para a diretoria, o clube tem interesse em 14 nomes para a meta. Alguns dos interessados são Renan e Agenor, dos rivais Avaí e Joinville, e Wilson, do Coritiba.