Líder do Catarinense e de volta à elite do futebol brasileiro, a Chapecoense iniciou muito bem a temporada. De olho no Brasileirão, a equipe catarinense se reforçou e trouxe jogadores experientes. Entre eles, o meio-campista Ravanelli, que pertence ao Akhmat Grozny, da Rússia, mas atuou com a camisa do Athletico no último ano. Em entrevista ao LANCE!, o atleta destacou a campanha da equipe no Estadual e projetou a disputa da Série A a partir de maio.
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- Estou muito feliz aqui na Chapecoense com esse início de trabalho e muito motivado cada dia mais. Estamos muito bem no Campeonato Catarinense e vamos focar ainda mais nessa reta final para conseguir sair com o título - disse o jogador, e completou.
- Sim, a Chapecoense conseguiu o acesso à elite do futebol brasileiro e a expectativa é muito boa para o Brasileirão. É uma competição muito difícil, porém sabemos que temos qualidades para assim conseguir alcançar nossos objetivos dentro da competição - destacou.
Com contrato de empréstimo até o final do ano, o jogador chegou recentemente ao Verdão do Oeste, e espera erguer a taça do Estadual, apesar da saída do treinador Umberto Louzer, anunciado pelo Sport. O vice-presidente do clube Mano Dal Piva segue no mercado em busca de um novo comandante para a sequência da temporada. No domingo, o time visita o Marcílio Dias no Gigantão das Avenidas, no intuito de permanecer na liderança.
Na temporada passada, Ravanelli defendeu as cores do Athletico-PR no Brasileirão, porém acredita que não teve muitas chances de mostrar o seu futebol à torcida do Furacão. Ao todo, o atleta disputou dezesseis partidas, marcou um gol no confronto com o Botafogo, na Arena da Baixada, e deu uma assistência.
- No Athletico, eu estava me sentindo muito bem, correspondia bem nos treinos e quando entrava nos jogos ia muito bem. Porém, acho que não tive as oportunidades que merecia e assim não consegui dar sequência no meu trabalho e mostrar mais o meu futebol - frisou.
Ao se questionado sobre sua adaptação ao futebol russo, o meia ressaltou que foi considerado um dos melhores jogadores de sua posição na temporada 18/19. No entanto, teve dificuldades em virtude de uma lesão no joelho no final da temporada, e não conseguiu permanecer no Akhmat Grozny. Ele também esteve entre os atletas que pediram para deixar o pais no momentos mais tenso da pandemia em abril de 2020
- Acho que umas das maiores dificuldades de se adaptar lá é o frio e depois o idioma, mas com o tempo você vai se acostumando e tudo vai ficando melhor. Joguei lá por três temporadas e já tinha me adaptado completamente. Jogar na Europa foi uma experiência muito boa, cresci muito profissionalmente e como pessoa todo esse tempo que passei por lá - salientou, e acrescentou.
- Na temporada 18/19, fui considerado um dos melhores da minha posição atuando na Rússia. Infelizmente no fim do campeonato acabei tendo uma lesão no joelho e não pude dar sequência. Passei seis meses me recuperando, por isso não consegui dar sequência - explicou.