Coluna do Bichara: Sprint race acende discussão entre FIA e equipes de F1
Prova curta que distribui pontos para o campeonato e define grid da largada ganha fôlego na temporada 2023
Carros da Mercedes durante o GP da Áustria (Foto: AFP)
Lance!
Rio de Janeiro - RJ
Dia 24/07/2023 00:00
Atualizado em 24/07/2023 00:45
Há anos a Fórmula 1 reflete sobre como trazer mais ação para o final de semana, especialmente para sexta e sábado. Desde 2021 em algumas provas há a sprint race, mas a partir de 2023 elas tem um formato especial, que traz uma mudança interessante e radical na programação: apenas um treino livre na sexta, seguido da classificação. Já no sábado outra classificação (chamada de shoot out), mas desta vez para a sprint race (com resultado vitaminado: oito pontos em jogo para o vencedor, pontuando os oito primeiros colocados). A diferença para as sprint dos anos anteriores é que, agora, ela não serve mais para formar o grid (que é definido na sexta). Agora ela é uma prova em si – com pontuação equivalente quase a 1/3 de uma corrida normal.
As sprint terão sempre distância equivalente a 100 quilômetros, e duração limitada em uma hora.
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Para nós, os fãs, se F1 trata-se de uma novidade bem-vinda, e que agita o final de semana. Já os pilotos costumam reclamar da nova modalidade. Max Verstappen (Red Bull) assim declarou: “Para mim, é um formato de fim de semana que eu não gosto. Não ligo de ter apenas um treino livre e ir para a classificação, acho que é ainda melhor para mim”.
As equipes também costumam se queixar da novidade, alegando que têm muito mais trabalho no final de semana, o que seria um complicador especialmente no longo campeonato como atual, de 23 provas. No entanto, essa tem sido uma demanda cada vez mais constante dos organizadores dos GPs, e também uma fonte extra de recursos para a FIA, que vê mais procura nos ingressos para sexta e sábado.
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Mas o fato indiscutível é que, sobretudo em tempos de cansativo domínio das Red Bull, ao menos as sprint race dão uma emoção a mais ao final de semana.
Para 2023 temos previstas mais quatro sprint races – além das duas já realizadas, no Azerbaijão e na Áustria: na Bélgica (semana que vem), e depois Catar, Austin (EUA) e São Paulo (Brasil). Torço para que a novidade tenha vindo para ficar, e que, ano que vem, seja um padrão em todas as provas!
* Este texto é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Lance!