Fabrizio Gallas: ‘Afinal, Djokovic deve ou não ser liberado ?’
Após ser barrado em Indian Wells, aumentam as pressões para o sérvio ser liberado para Miami. Até o Governador da Flórida entrou na jogada pedindo sua liberação ao presidente Biden
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Em Indian Wells não deu certo. O US Open escreveu uma publicação nas redes sociais fazendo apelo, o torneio de Miami também, dois senadores fizeram pedidos. Indian Wells não se manifestou, parece que para eles não fazia diferença. Joe Biden bateu o pé e não liberou a entrada de Novak Djokovic após pedido de isenção.
As pressões agora aumentaram nesta quarta-feira. O Governador da Flórida escreveu uma longa carta e disse "A única coisa que impede Novak Djokovic de participar do torneio de tênis Miami Open é a exigência equivocada e não científica de vacinação COVID-19 do presidente Biden para viajantes estrangeiros. Sr. Presidente – levante suas restrições e deixe-o competir".
O meu ponto de vista é semelhante ao do Governador da Flórida . Não faz sentido haver restrição uma vez que muita gente está vacinada e a doença está sob controle. É provado que Djokovic, por exemplo, não é uma ameaça.
Por outro lado as regras do país estão postas e dadas até maio. Não se pode entrar estrangeiro sem vacina no país. É preciso respeitar, por mais que não se concorde.
Agora, caso Joe Biden se mostre sensível e mude de ideia, as restrições deveriam ser levantadas para todos e não só Djokovic, não é ?
Mas porque tantas pressões para Djokovic jogar o torneio ?
A ausência de Djokovic pode e deve gerar uma perda para competições que são de alto calibre nos EUA. É público, é audiência de televisão que quer ver o agora recordista do topo do ranking e recordista de Grand Slams (ao lado de Nadal).
Temos a ausência de Roger Federer por sua aposentadoria, temos a ausência de Rafael Nadal por conta da lesão. Djokovic faz sim falta. É também a questão do número 1 que pode estar em jogo na provável disputa com Carlos Alcaraz e no embate com Daniil Medvedev.
Em linhas gerais, não ter Djokovic é uma grana que pode se deixar de ganhar.
Curtinhas:
A WTA anunciou que foi 20% comprada pela CVC Capital Partners com um aporte inicial de algo em torno de US$ 150 milhões.
A entidade sofreu com a pandemia e os impactos por ter batido de frente com a China, país que tinha dois WTA 1000 com altas premiações, mais o WTA Finals. O boicote aos eventos chineses vieram após os problemas com Shuai Peng que denunciou um governante chinês de assédio sexual no final de 2021 e desapareceu por um tempo e onde segue com raras aparições.
A CVC Capital Partners promete mudanças no calendário e até na fórmula do ranking.
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