Fabrizio Gallas: ‘Nadal e a arte de não se entregar’

Espanhol se supera mais uma vez . Nunca se pode duvidar dele

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Um set a zero abaixo. Adversário confiante. Dores e expressão ruins no abdômen com fitas desde o meio do torneio. Seu empresário, seu pai, sua irmã no box pedindo a retirada.

Nadal se recusou. Não se entregou . Achou uma maneira de ser competitivo. De suportar a dor e lutar. Entrar na cabeça do adversário.

Talvez se fosse um Djokovic ele teria se retirado. Mas o se não joga. Aliás o se só vem pra se recusar. Nadal não se entrega. É guerreiro. É e exemplo. É o maior vencedor de todos.

Falando de tática. Com o abdômen comprometido o saque e o movimento do smash se comprometem. Ele baixou a velocidade usou mais os efeitos e foi mais agressivo na primeira bola para minimizar . Faltou ao americano mais impeto vencedor. Ser mais ousado nas devoluções. Faltou experiência em Slams.

A semifinal é incógnita. Nem o espanhol sabe se estará apto a jogar . Terá 48h para se recuperar. Kyrgios é mais destemido do que Fritz mesmo sem experiência em semis de Slam . É a a chance do australiano fazer uma final e quiçá ganhar seu primeiro major.

Mas com Nadal não podemos duvidar de nada. Ele tem está a dois jogos de Wimbleon de novo e vencer seu terceiro slam seguido. Só não entra em quadra se não houver solução para suas dores.

Nadal nunca se entrega.

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