Uma infelicidade a desistência de Alexander Zverev nesta sexta-feira. Fazia uma grande partida, encurralava Rafael Nadal, estava impondo mais problemas até que Novak Djokovic - não era à toa que havia batido Carlos Alcaraz - e eis que a fatalidade interrompeu a partida que tinha mais de três horas de duração.
Uma lástima para o alemão que deve ficar de molho por um tempo no circuito.
Para Nadal acabou sendo bom negócio pois a partida se encaminhava para pelo menos 4h30 ou até 5h.
Notáveis as palavras de Rafa após o jogo em como estava se sentindo desconfortável com as condições super lentas com a bola grande com o teto fechado da Philippe Chatrier por conta da chuva lá fora. Ganhou o primeiro set na bacia das almas tirando bolas impossíveis em um tie-break com 6 a 2 abaixo e relatou queda de energia, baixa física sobretudo no meio do segundo set.
Achou as soluções e mostrou pela enésima vez que é o maior competidor da história tão quanto seu número de títulos de Grand Slam.
Não sabemos do futuro. Mas o enredo que está sendo construído é épico para talvez seu título mais emocionante. Para se ter noção, a mídia espanhola publicou que o tenista está com uma necrose no escafóide, na planta no pé e vinha treinando nos últimos meses sob efeitos de analgésicos.
Sensacional também a campanha de Casper Ruud. Quando se esperava um Tsitsipas ou quiçá um Medvedev na final do outro lado chegou quem foi mais eficiente, o norueguês com muitos méritos e que já vem há uns dois, três anos cada vez mais sólido no piso lento. Que ele jogue solto e faça uma final equilibrada contra Rafa no domingo. Chance de título só se o espanhol não estiver nada bem fisicamente.