Olá, amigos! Quero começar falando de um assunto que começou a tomar corpo na imprensa e acho legal falar um pouco a respeito. De fato, há interesses mútuos para que eu permaneça na Meyer Shank Racing (MSR) para a temporada 2023 da IndyCar. Por causa disso, já começamos a conversar e, acredito, que até o final de agosto a gente possa ter novidades sobre isso. Mas ainda não há um contrato assinado.
A gente não pode esquecer que esse é um ano com tudo novo para a equipe e para mim também. Esta é a primeira temporada que a equipe de Jim Mayer e Mike Shank tem dois carros disputando todo o calendário. Além disso, depois da vitória em Indianapolis no ano passado, a MSR deu um grande salto de qualidade e as coisas ainda estão se encaixando.
No meu caso, como os Leitores sabem, fiz minha última temporada completa na IndyCar em 2017, antes de disputar por três anos o IMSA WeatherTech SportsCar Championship, e só agora em 2022 voltei a competir em tempo integral na Indy.
Acredito realmente que o projeto da equipe é vencedor e, no próximo campeonato, poderemos colher, tanto eu quanto o Simon Pagenaud, bons frutos do trabalho que está sendo desenvolvido agora. Estou me sentindo muito bem, motivado e tudo se encaminha para uma renovação. Mas sempre existem detalhes que precisam ser discutidos e é isso que está acontecendo agora, sem pressa, tudo a seu tempo.
Vamos falar agora de corrida? Neste domingo, dia 7 de agosto, teremos mais uma etapa do NTT IndyCar Series 2022, com a corrida de Nashville, no Tennessee. Com o nome de Big Machine Music City Grand Prix, será válida pela 14ª etapa do campeonato, que já vai se aproximando do seu final. Depois dessa rodada em Nashville, faltarão apenas mais três: o oval de Madison e os mistos de Portland e Laguna Seca. Mas sobre essas provas vou falar mais para a frente. Agora, o assunto é essa disputa cujas referências obtidas no ano passado, quando da sua primeira edição, são muito importantes para o trabalho de acerto do Dallara Honda #06 da Meyer Shank Racing.
O traçado urbano tem largada e chegada na área do Nissan Stadium, que é a casa do Tennessee Titans, da NFL. Tem como ponto prá lá de marcante a ponte sobre o Rio Cumberland, a Korean War Veterans Memorial. Os trechos de maiores velocidades são justamente aí, indo e voltando, com os carros cruzando o rio duas vezes por volta.
No ano passado o traçado era muito ondulado, que obviamente é uma característica das pistas de rua. Só que em alguns trechos era demais, a ponto de ser difícil controlar o carro. Espero que a situação esteja minimizada para a etapa.
Mas isso a gente só vai mesmo constatar a partir da sexta-feira, quando serão iniciadas as atividades de pista. Teremos 75 minutos de treinos livres, a partir das 17h15, sempre no horário do Brasil. A segunda sessão começará às 13h15 de sábado, dia também dedicado ao Qualifying, que terá início às 15h30.
No domingo, após um aquecimento de meia hora no final da manhã (das 11h15 às 11h45), vamos para a corrida de 80 voltas pelo traçado de 3.300 metros, aproximadamente. Como sempre, os fãs da Fórmula Indy no Brasil poderão conferir tudo ao vivo pela TV Cultura e ESPN/Star+.
Para terminar, no sábado passado aconteceu a segunda prova desse ano no misto de Indianapolis e um lance que ganhou grande destaque foi aproveitar a brecha entre o Will Power e o Malukas para passar os dois. É verdade que os carros se rasparam e eu quase rodei, mas foi muito divertido. No final, cheguei em 16º, resultado que não traduziu as chances que tínhamos.
É isso aí, pessoal. Vamos que vamos e até semana que vem.