A preparação da equipe de arbitragem que estará na Copa América foi marcada por um trabalho intenso nesta terça-feira, no Clube da Aeronáutica, na Barra da Tijuca (Zona Oeste do Rio de Janeiro). Em um quadrangular que envolveu equipes das categorias de base de Bangu, America, Madureira e Portuguesa-RJ, árbitros que estarão no torneio se aprimoraram em relação ao uso do VAR.
O uruguaio Esteban Ostojich (que apitou o confronto entre os times do sub-18 de Bangu e Madureira pela manhã) destacou a relevância da chegada do árbitro de vídeo:
- Sem dúvida, é uma ferramenta totalmente útil para o futebol. Para os árbitros, o VAR se pensa para que o futebol seja justo para todos, é uma segunda oportunidade para analisar por diferentes ângulos.
O árbitro apontou o que é crucial ao falar com o árbitro de vídeo:
- A comunicação concisa, breve e muito completa. O importante é ser eficaz.
Ostojich não escondeu que, devido à acirrada rivalidade sul-americana, a Copa América trará desafios:
- Apitaremos jogos de seleções muito fortes, muito competitivas. As equipes de arbitragem têm de ir preparadas para não ser surpreendidas.
Além dos testes denominados como "online" (no qual o VAR se comunicava diretamente com os árbitros de campo), houve treinamento "offline" (quando profissionais analisam o lance sem entrar em contato com os árbitros). Árbitros da Fifa atuavam à beira do gramado e, dentro de um contêiner, os monitores analisavam os lances que filmados por câmeras, que tinham imagens enviadas diretamente à International Board (IFAB).
Os árbitros são divididos em grupos para participar das fases de treinamento visando à Copa América. Enquanto um grupo fica no hotel atuando em simuladores e recebbendo orientações, o outro vai a campo e faz testes em partidas que contam com o equipamento de vídeo.