Na Arena Pantanal, Uruguai e Chile fizeram o terceiro jogo equivalente a terceira rodada na fase de grupos da Copa América em confronto que terminou empatado por 1 a 1. Resultado esse que deu o primeiro ponto no segundo jogo dos uruguaios (consequentemente, em quarto lugar no Grupo A) e deixou os chilenos com cinco unidades, na ponta da mesma chave.
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URUGUAIOS INSINUANTES
Nos primeiros minutos do confronto, a força criativa da Celeste parecia se movimentar de maneira mais organizada do que os chilenos que, sem tanta capacidade de reter a posse, ficaram mais concentrados em fechar os espaços para sair usando a velocidade nos contra-ataques. Dentro desse ambiente, foi a equipe dirigida por Óscar Tabárez que estabeleceu os primeiros lances de maior perigo com a cabeçada de Cavani (que teve o impedimento marcado posteriormente) para ótima defesa de Bravo além da batida forte de fora da área dada por Arrascaeta onde o arqueiro chileno se esforçou para fazer a intervenção.
TROCA CERTEIRA
Se a equipe de Martín Lasarte não tinha levado real perigo a meta defendida por Muslera, logo na primeira boa trama entre Eduardo Vargas e Ben Brereton, a Roja abriu a contagem na primeira etapa depois de tabela na intermediária. O avante que defende o Atlético-MG tocou para o inglês naturalizado que devolveu de primeira e deixou o camisa 11 em condições de avançar e soltar a bomba com o peito do pé direito para estufar as redes do Uruguai.
PREPARANDO O BOTE
Tendo a vantagem na dianteira e desde o início adotando uma postura mais voltada a recomposição dos alas para formar uma linha de cinco homens atrás, o Chile não se importava em "atrair" o adversário e resistir as tentativas do Uruguai na busca pela igualdade do marcador. Nesse panorama, enquanto a Roja tinha cada vez mais espaços para contra-atacar e assustou na batida cruzada de Brereton, os charruas esbarravam nos erros cometidos estando no terço final do campo bem como o bom posicionamento e recomposição de retaguarda dos chilenos.
O FARO DO PISTOLERO
Apesar das dificuldades ofensivas, veio da bola aérea a solução que os uruguaios tanto procuravam na bola onde Facundo Torres (que entrou na etapa complementar) cobrou escanteio no miolo da grande área. Depois do desvio feito por Vecino, Suárez colocou o pé na bola que tocou no travessão e foi pro fundo da meta de Claudio Bravo. Festa da equipe que marcou seu primeiro gol na competição.
FINAL COM EMOÇÃO
Diferente do que se poderia imaginar com o desenvolvimento do jogo até então, o time que sustentou a liderança no placar em boa parte do duelo adotou uma postura mais agressiva na condução das jogadas e emendou uma sequência de perigo com Meneses e Arriagada tendo grandes oportunidades de sacramentar o triunfo chileno.
Por outro lado, o esforço dos comandados de Lasarte cobrou seu preço com Pulgar ficando sem condições de seguir atuando em momento onde a Roja já havia feito as três paradas para substituições. Assim, o time precisou novamente retrair suas linhas e aguardar o fim da partida onde Cavani e Suárez tiveram ótimas chances de desempatar. Porém, que não alteraram o placar final na cidade de Cuiabá.
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
URUGUAI x CHILE
Local: Arena Pantanal, em Cuiabá (MT)
Data e hora: 21/06/2021 - 18h (de Brasília)
Árbitros: Raphael Claus
Assistentes: Christian Lezcano e Byron Romero (ambos EQU)
VAR: Rafael Traci
Cartões amarelos: Valverde (URU), Sierralta (CHI)
Cartões vermelhos:
GOLS: Vargas (26'/1°T) (0-1), Suárez (20'/2°T) (1-1)
URUGUAI (Técnico: Óscar Tabárez)
Muslera; Giovanni González (Cáceres, no intervalo), Giménez, Godín e Viña (Jonathan Rodríguez, aos 40'/2°T); Vecino (Torreira, aos 35'/2°T), Valverde, De La Cruz (Nández, no intervalo) e Arrascaeta (Facundo Torres, aos 14'/2°T); Suárez e Cavani.
CHILE (Técnico: Martín Lasarte)
Bravo; Sierralta, Medel e Maripán (Roco, aos 38'/1°T); Vidal (Alarcón, aos 22'/2°T), Pulgar, Isla, Mena e Aránguiz; Vargas (Meneses, aos 10'/2°T) e Brereton (Arriagada, aos 22'/2°T).