O jogo entre Chapecoense e Criciúma honrou as bonitas homenagens feitas ao jornalista Rafael Henzel. Após imagens no telão da Arena Condá, balões brancos e uma mensagem de agradecimento na camisa da Chape, o jogo foi carregado de emoção dentro e fora de campo com o resultado final de 3 a 2 sendo favorável aos anfitriões.
MAS JÁ?
No primeiro minuto de jogo, o time visitante quis mostrar suas credenciais com um chute forte de média distância, mas o arqueiro João Ricardo mostrou que estava atento e, em dois tempos, fez a intervenção.
AGUARDANDO SUA HORA
Tendo bem menos tempo que o adversário a bola nos pés, os lances de chegada do Tigre eram mais raras e geralmente provinham de bolas paradas. Aos 12, a bola levantada na área e parcialmente cortada pela zaga dos anfitriões foi chutada em diagonal com muito perigo pelo atacante Reis.
ENSAIO E ATO
Com dificuldade de infiltrar na área do Criciúma mesmo tendo mais a posse de bola, foi de fora da área que o Verdão do Oeste encontrou o caminho do primeiro gol. Depois de Everaldo concluir bem cobrança de falta ensaiada e ver a bola passar perto da trave esquerda, cinco minutos depois Elicarlos arriscou chute de muito longe e o goleiro Bruno Grassi, enganado pela bola quicando em sua frente, não conseguiu a defesa.
BOA DIANTEIRA
Aos 38 minutos, Eduardo partiu em disparada pelo lado direito, ganhou da marcação e cruzou rasteiro. Mesmo com o corte parcial da defesa criciumense, Bruno Campanharo teve condições de bater de primeira com o pé esquerdo e fez o segundo dos donos da casa.
EMPATE A JATO
A partida seguia em ritmo perigosamente calmo aos visitantes, necessitados da busca por um placar de menor desvantagem já pensando no confronto de volta. Aos 20, a situação começou a mudar de figura quando, depois de escanteio, o zagueiro Sandro mergulhou bem em bola levantada por Vinicius e fez o primeiro do time Carvoeiro na Arena Condá.
O tento deu novo ânimo ao time aurinegro que passou a sair com ímpeto suficiente para, em três minutos, encontrar a igualdade. De novo usando a cabeça, Caíque teve liberdade para observar a movimentação na grande área e colocar na medida para o volante Bruno Cosendey deixar tudo igual em Chapecó.
QUE PERIGO!
Somente depois do empate a Chapecoense conseguiu voltar a ser perigosa no seu sistema ofensivo. Em boa oportunidade, o meia Yann Rolim teve espaço e precisão para bater de fora e obrigar Bruno Grassi a pular para fazer uma complicada intervenção.
AO ESTILO CHAPECOENSE
Acostumada a tentos e lances decisivos nos minutos finais, o Verdão do Oeste protagonizou mais uma das suas com 44 minutos através de Lourency. DEpois de cruzamento cabeceado por Everaldo e defendido por Bruno Grassi, o atacante chegou do jeito que deu, de carrinho, para fazer a bola ultrapassar a linha da meta e determinar o triunfo da Chape.