A pressão sobre Jorge Sampaoli é grande e alguns veículos de imprensa argentinos chegaram a noticiar que os jogadores da seleção queriam sua saída imediata, mas a informação foi desmentida pela AFA e o técnico comandou a atividade desta sexta-feira, no CT em Bronnitsy.
Se nada anormal acontecer, ele dirigirá a equipe pelo menos mais uma vez: contra a Nigéria, às 15h da próxima terça-feira, no jogo que definirá se os hermanos continuam na Copa do Mundo ou voltam para casa.
Os titulares ficaram na parte interna e não estiveram no gramado no primeiro treino após a derrota por 3 a 0 para a Croácia. O horário do trabalho foi adiantado para que todos pudessem ver a vitória da Nigéria sobre a Islândia, resultado que deu sobrevida à Argentina.
Os jornalistas não puderam ver o treino e não houve entrevistas coletivas. Boa parte dos jogadores, incluindo Messi, não quiseram falar nem na saída do estádio.
A derrocada diante da Croácia expôs a insatisfação de jornalistas, torcedores e até do elenco com Sampaoli, que está no cargo desde junho de 2017 e ainda não encontrou uma formação titular. Foram 13 jogos e 13 times diferentes. Na Rússia, usou um esquema contra a Islândia (4-2-3-1) e outro diante da Croácia (3-4-3).