Lionel Messi segue fazendo história na Copa do Mundo do Qatar. Com um gol e uma partida brilhante diante da Austrália, o camisa 10 foi o grande responsável por colocar a Argentina nas quartas de final da competição em seu milésimo jogo como profissional na carreira.
Quebrando recordes atrás de recordes, o maior jogador de futebol da história desde Pelé vem sendo o grande diferencial da Albiceleste em busca do tricampeonato. Até o momento são três gols marcados, uma assistência e uma liderança dentro do elenco que não entram nas estatísticas.
Em uma Copa do Mundo em que Cody Gakpo, atacante de uma Holanda chata de ver em campo, é cotado como um dos melhores jogadores da Copa do Mundo, é inaceitável não tratar Messi como um dos principais nomes do torneio. Apenas Kylian Mbappé está em condições de disputar o prêmio com o maior gênio do futebol atual.
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Mesmo sem Di María em campo, Messi colocou a Argentina nas costas contra a Austrália e será o grande responsável por um hipotético tricampeonato da Albiceleste. Buscando igualar Maradona e conquistar o mesmo espaço que Dios tem no coração dos torcedores "hermanos", o camisa 10 vem entregando, além de muito futebol, raça, emoção e todos os elementos que fazem com que uma pessoa se apaixone pelo esporte.
É um privilégio da nossa geração poder assistir um dos maiores gênios da bola em campo. Nessa Copa do Mundo, o atacante ultrapassou Diego Maradona em números de gols marcados e igualou as marcas de Vavá e Jairzinho. O jogador se tornou o sul-americano com mais partidas realizadas na competição com 23 confrontos até o momento.
Eleito melhor homem em campo em duas vezes no Qatar, Messi é o grande personagem da Copa do Mundo. Na jornada do herói, o início contou com contextos turbulentos, mas o astro deu a volta por cima diante do México, foi criticado por ter perdido um pênalti contra a Polônia, mas não se abala em segue em busca do único objetivo que interessa: o título. O prêmio de melhor jogador da competição é consequência de uma história em construção.