Jogador mais decisivo da Argentina nos últimos anos, Ángel Di María deve lutar por um espaço na equipe titular da Albiceleste na final da Copa do Mundo. O camisa 11 vem sendo uma peça fundamental no time comandado pelo treinador Lionel Scaloni e está recuperado de uma lesão que quase o afastou, pela segunda vez, das fases decisivas da competição.
Em 2014, o atleta havia sido fundamental nas oitavas de final ao marcar o gol da vitória dos "hermanos" sobre a Suíça no segundo tempo da prorrogação. Nas quartas de final, o tento anotado por Gonzalo Higuaín contra a Bélgica saiu de um passe de Di María, mas desviado pela defesa adversária.
LESÃO E SECA DE TÍTULOS
No entanto, o atleta precisou ser substituído ainda na primeira etapa por conta de uma lesão e não se recuperou a tempo de disputar a semifinal contra a Holanda e a decisão contra a Alemanha. Naquela edição, a Argentina chegou na final, mas saiu derrotada por 1 a 0 sem que o jogador pudesse entrar em campo.
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Nos anos seguintes, a tormenta dos "hermanos", que não conquistavam um título desde 1993, parecia não tem fim. Foram dois vices consecutivos em 2015 e 2016 em Copa América diante do Chile, uma eliminação nas oitavas de final da Copa do Mundo 2018 e uma semifinal de Copa América perdida contra o Brasil em 2019.
PAPEL DECISIVO
Com a chegada de Lionel Scaloni no comando da Argentina, a maré começou a virar e Di María ganhou um status decisivo na equipe. Na final da Copa América 2021, o camisa 11 marcou o gol da vitória da Albiceleste sobre o Brasil em pleno Maracanã e encerrou com um jejum de 28 anos sem erguer um troféu.
Na Finalíssima, os sul-americanos não tomaram conhecimento da Itália e derrotaram os europeus por 3 a 0. Novamente, Di María estava lá para balançar as redes. Após os "hermanos" abrirem o placar com Lautaro Martínez, o camisa 11 recebeu um passe em profundidade na área e tocou por cima de Donnarumma para ampliar a vantagem no fim da primeira etapa.
Na atual edição da Copa do Mundo, Di María contribuiu com uma assistência para Messi marcar seu gol contra o México, mas se lesionou contra a Polônia. Fora das oitavas de final contra a Austrália, o veterano participou de oito minutos contra a Holanda e voltou a ser poupado contra a Croácia na semifinal.
De acordo com a imprensa argentina, o Fideo, como é carinhosamente chamado em seu país, tem condições de recuperar um lugar na equipe titular de Lionel Scaloni. Decisivo nas duas últimas finais disputadas pela Argentina, o atleta também pode ser considerado um amuleto em busca do tricampeonato.