Boas lembranças: contra o Japão, James impressionou e virou estrela
Na época com 22 anos, meia atuava pelo Mônaco e era uma das promessas da Colômbia na Copa do Mundo. Após enfrentar o adversário desta terça, o camisa 10 se tornou sensação
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James Rodríguez chega à Copa do Mundo de 2018 com status de estrela da competição, sem dúvidas. Justo, por tudo o que fez nas últimas quatro temporadas em alto nível - três pelo Real Madrid e uma pelo Bayern de Munique. Mas a expectativa alta em cima do craque se deve mesmo pelo que fez no último Mundial, no Brasil, em 2014. E contra o Japão, mesmo adversário desta terça-feira, o camisa 10 firmou seu nome na primeira prateleira do futebol internacional.
Literalmente. Até então desconhecido para a maioria dos torcedores brasileiros, o garoto surgiu como 'Djeimes' até chamar a atenção e estabelecer a pronúncia do nome: é 'Rames'. Com 22 anos na época, o meia havia, até então, se destacado mais pelo preço da transferência ao Mônaco (45 milhões de euros, a maior do futebol francês naquele momento) em 2013 do que pelo futebol em campo.
A estreia na competição foi com o pé direito. Na verdade, com o esquerdo: batendo colocado de canhota, na sua característica, marcou um dos gols na vitória por 3 a 0 diante da Grécia. No jogo seguinte, abriu o placar de cabeça e roubou bola que resultou em gol, garantindo o triunfo por 2 a 1 contra a Costa do Marfim. Mas foi contra o Japão que o garoto definitivamente virou a sensação do torneio,
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Com a Colômbia já classificada para as oitavas, José Pekerman (que continua no cargo) resolveu poupar alguns atletas. Mas não o camisa 10, fundamental para goleada por 4 a 1. O jogo estava empatado quando James presenteou Jackson Martínez com duas assistências e, para finalizar o adversário, marcou um gol de placa encobrindo o goleiro para delírio da torcida na Arena Pantanal.
Depois disso, a promessa virou realidade. Os torcedores brasileiros começaram a enxergar o garoto de 22 anos com outros olhos. Ainda bem, porque no jogo seguinte, James fez o gol mais bonito da Copa do Mundo, contra o Uruguai no Maracanã. E só foi eliminado pelo Brasil, mas deixou sua marca de pênalti. Foi para casa chorando, mas acolhido por David Luiz e, de quebra, terminou a competição como artilheiro.
Não demorou duas semanas para o Real Madrid, logo após a Copa do Mundo, anunciar a contratação da sensação da Copa de 2014. Os merengues pagaram 80 milhões de euros, quase o dobro do preço de um ano antes. E deram logo a camisa 10 para o colombiano. Foram duas Ligas dos Campeões antes de acertar com o Bayern de Munique, time atual. Hoje, ninguém duvida da capacidade de James. E se os japoneses se impressionaram com o menino naquele dia, há quatro anos, desta vez a grande estratégia dos 'samurais' é não deixar que o craque faça o que todos sabem que é capaz com a bola nos pés.
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