Treinador do Qatar admite que Equador é favorito na estreia na Copa do Mundo: ‘É um grande desafio’
Félix Sánchez falou sobre a chance do país anfitrião iniciar o Mundial com uma vitória
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O técnico do Qatar, o espanhol Félix Sánchez, admitiu neste sábado que sua seleção não é favorita para a estreia na Copa do Mundo em que é anfitriã, neste domingo, contra o Equador, mas prometeu "tentar ser competitivo" e colocar "a ilusão de todo o país" para conseguir "algo positivo".
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- Estamos conscientes de quem somos, como somos, quem vamos enfrentar. Mas vamos tentar ser o mais competitivos possível contra rivais de alto nível. É um grande desafio para nós, mas estamos muito empolgados - disse o técnico, na véspera da abertura da competição - disse.
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Sánchez não poupou elogios ao Equador, que considerou "a surpresa" das eliminatórias sul-americanas. "A mais difícil do mundo", segundo o treinador, por causa dos adversários e "pela solvência com que conseguiram".
- É um time jovem, uma nova geração, eles trabalharam muito, são ídolos em seu país e chegam com grandes expectativas. Sabemos que será um adversário difícil, pelas suas individualidades, com jogadores que estão na Europa, e também pela história, já que não é a primeira Copa do Mundo deles. Isso significa que eles têm o papel de favoritos - destacou.
Félix Sánchez reconheceu que no papel sua equipe é a mais fraca de um grupo que também inclui Holanda e Senegal e admitiu que "possivelmente os outros rivais já estão contando com os três pontos contra nós".
O treinador ressaltou "a ilusão" de que o país em que vive desde 2006 e que será forjado a partir de amanhã na competição, onde ele deseja que dê frutos o trabalho feito desde que assumiu a seleção, em 2017.
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- O plano nos últimos anos era fazer um time competitivo para a Copa do Mundo. Cada país tem suas particularidades, somos um país pequeno com poucas licenças, temos que trabalhar com o que temos. Todos os nossos jogadores estão na liga local e isso nos permitiu ter períodos de tempo para tirá-los dos clubes e potencializar a seleção. Gostaríamos de ter jogadores da Bundesliga ou da Premier League, mas temos que trabalhar com o que temos - disse.
Pessoalmente, considerou que o duelo de amanhã será "o culminar de um longo processo" que começou quando deixou as categorias de base do Barcelona para se instalar no emirado do Golfo e começou a trabalhar nas categorias de base até chegar à elite do futebol do país.
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- Há 16 anos nem cogitava isto", disse o treinador, que vem construindo uma equipe compacta com a qual sonha surpreender - finalizou.
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