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Fifa reafirma que gol suíço no Brasil foi legal e VAR tem índices revelados

Pierluigi Colina, chefe de arbitragem da entidade, afirma que 'não é todo contato que é falta'. Áudio foi mostrado e comissão apresentou os números do VAR na Copa

Coletiva de árbitros FIFA
imagem cameraCollina e Busacca falaram com a imprensa nesta sexta-feira (Foto: Reprodução/Vídeo)
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Lance!
Enviado especial a Moscou (RUS)
Dia 29/06/2018
10:29
Atualizado em 30/06/2018
09:13

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A arbitragem do jogo de estreia do Brasil nesta edição da Copa do Mundo ainda segue rendendo. Nesta sexta-feira, durante a coletiva de imprensa do chefe de arbitragem da Fifa, Pierluigui Collina, o lance do gol suíço no empate em 1 a 1 foi mostrado como um dos exemplos de ações do VAR nesta primeira fase da competição (veja mais números abaixo).

Collina voltou a defender que a decisão final sobre o lance, que decretou o empate no duelo que aconteceu na cidade de Rostov, no último dia 17, foi totalmente normal e acertada.

- No futebol não é todo contato que é falta. Diferente do que pode acontecer em outro tipo de modalidade. No lance em questão não há reclamação por parte dos jogadores. No entanto, alguma coisa aparece em câmera lenta no telão e, desta maneira, há a argumentação - declarou.

Para explicar a tomada de decisão, Collina mostrou não só o lance do jogo da Seleção, como outras três outras situações (o pênalti marcado e cancelado no encontro entre Colômbia e Senegal, a confirmação do gol da Coreia do Sul sobre a Alemanha, e o pênalti anotado para a Islândia diante da Nigéria) para explicar sua teoria.

Em cada caso, foi possível ouvir a conversa entre o árbitro e a equipe do VAR. Assim foi no caso do jogo do Brasil, onde após analisar diferentes ângulos, o juiz, com aval da equipe de vídeo, decidiu validar o gol suíço. Vale lembrar que a CBF, em ofício enviado a Fifa reclamando da marcação, solicitou o áudio em questão, mas teve seu pedido negada.

Já sobre algum tipo de denúncia para Neymar, que no jogo diante da Costa Rica xingou o árbitro Bjorn Kuipers (ele marcou um pênalti para o Brasil e voltou atrás), Collina preferiu não entrar no mérito.

- Isso é uma situação que não compete aos árbitros. Se a comissão disciplinar entender que necessita alguma punição, irá analisar - declarou.

NÚMEROS DO VAR
17 decisões tomadas com auxílio da equipe de vídeo
335 lances analisados durante os 48 jogos (média de 6,9 por partida)
38 segundos foi a média de tempo das decisões tomadas
7 dos 24 pênaltis marcados na primeira fase tiveram auxílio do VAR
​99.3% de acerto foi considerado pela comissão até o momento

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