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‘Como fica o calendário do futebol Mundial com a Copa de 48 seleções’

Especialista aponta que calendário não deve sofrer tantos impactos diante do novo formato previsto para o Mundial, que vigorará a partir de 2026

Gianni Infantino - Fifa
imagem cameraFifa decidiu ampliar o Mundial a partir de 2026 (Foto: Christophe Archambault / AFP)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 10/01/2017
14:23
Atualizado em 10/01/2017
17:50

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Nesta terça feira, 10 de Janeiro de 2017, a Fifa confirmou que a Copa do Mundo de Seleções de 2026 terá 48 seleções disputantes. Serão 16 grupos de três seleções cada, classificando-se as duas melhores seleções de cada grupo, em um total de 32 seleções classificadas. Seguir-se-ão décimas sextas de finais, oitavas de finais, quartas de finais, semi finais e final. Tal qual acontece atualmente, serão 32 dias de disputa, em que a seleção que mais jogará, fará sete partidas.

Do ponto de vista técnico (ou seja, da distribuição de datas) esse alteração não produzirá grandes impactos. Afinal, atualmente a Copa é disputada em 32 dias, e assim continuará sendo. Portanto, datas que seriam reservadas às competições de clubes permanecerão inalteradas e, assim, clubes não deixarão de ter datas a si reservadas, em favor das seleções.

Contudo, deve-se lembrar que constituir o calendário de um certame não é algo em que se deve levar em consideração apenas o número de datas necessárias para realizá-lo – a qualidade da competição é fundamental. E, indubitavelmente, com 48 seleções, ao invés de 32, disputando, a qualidade técnica decairá, na medida em que ingressarão na disputa seleções de menor potencial.

Em relação às Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo, com 48 seleções disputando a fase final, seis ou sete do continente se classificarão para esta fase. Isso fará com que as 18 rodadas de disputa continental tornem-se enfadonhas, pois quase todas as seleções disputantes classificar-se-ão, o que retirará seu caráter decisivo.

O principal, contudo, é: a Fifa não deveria ter como prioridade reformular a Copa do Mundo de Seleções, mas sim o Mundial de Clubes – hoje, relegado ao segundo plano. Quem sustenta o negócio são os clubes, e a eles devem ser destinados os maiores esforços da entidade maior do futebol mundial.


* Luis Filipe Chateaubriand foi consultor de conteúdo do Bom Senso Futebol Clube e é autor da obra “Um Calendário de Bom Senso para o Futebol Brasileiro”.

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