Contestado, técnico da Costa Rica põe eliminação na conta do ‘grupo forte’

Era para ser uma despedida apenas para cumprir tabela na última rodada do Grupo E da Copa do Mundo, mas a Costa Rica decidiu não sair da competição em branco. Arrancou um empate em 2 a 2 com a Suíça e evitou ser a única seleção que não marcou gols entre as 32 do Mundial. Pena que o melhor tenha sido deixado para o fim.

O técnico Óscar Ramírez, em coletiva após a partida desta quarta-feira, foi questionado sobre os motivos que o fizeram modificar o time para algo mais ofensivo apenas na útlima rodada, quando a eliminação já estava decretada. Para ele, que mostrou não ter explicação, o planejamento é de acordo com cada jogo.

- Todas as partidas são diferentes, acredito que há várias maneiras de planejar uma partida, há variáveis. Esses meninos entraram nos últimos minutos contra a Sérvia, descansados, e não fizeram a diferença. Isso depende das circusntâncias, das variáveis da partida. Hoje foi um jogo com uma competitividade diferente, não sei, cada partida é diferente - tentou responder o comandante.

Ramírez que não tem futuro certo na seleção costarriquenha, avaliou a dificuldade do grupo em que seu time caiu no sorteio para esta edição do Mundial. De acordo com a sua análise, seu país nunca enfrentou adversários tão complicados em uma fase incial.

- Disputamos cinco Mundiais e esse grupo foi o mais forte que enfrentamos. Tivemos oportunidades para fazer com que essa história fosse diferente, mas o futebol é assim e nos cabe partir, infelizmente. Enfrentamos a seleção número dois e número seis do ranking, e competimos de igual para igual. Contra o Brasil foi um pouco mais complicado, pela qualidade deles, mas os outros dois foram equilibrados - concluiu.

A Costa Rica se despede da Copa do Mundo da Rússia com um empate e duas derrotas, ocupando a lanterna do Grupo E do competição, que teve Brasil, em primeiro, e Suíça, em segundo, como os classificados para as oitavas de final.