Danilo, Fagner ou Rafinha? Ex-laterais revelam quem levariam para vaga de Daniel Alves
Lateral do PSG sofreu lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito e está fora da Copa do Mundo. Tite divulgará seu substituto na lista final, na próxima segunda-feira
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Dor de cabeça para Tite. Com uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito, Daniel Alves está fora da Copa do Mundo. O treinador perde seu capitão, um dos líderes do elenco e terá de escolher um novo titular até a próxima segunda-feira (14), quando divulga a lista final de convocados para a Rússia. Danilo? Fagner? Rafinha? Uma surpresa? O LANCE! conversou com quem entende da posição para saber as escolhas de ex-laterais que disputaram Mundiais defendendo a Seleção Brasileira.
Entre os cotados, Fagner é o favorito. Segundo nome mais vezes convocado por Tite para a lateral direita, a tendência é que o jogador do Corinthians seja confirmado na posição. A ideia é seguir a coerência das convocações e assumir a vaga de Daniel Alves. Quem concorda com isso é Jorginho, lateral que defendeu o Brasil e conquistou o título mundial em 1994, nos Estados Unidos.
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'Fagner se encaixa na forma de jogar do Brasil e Tite conhece'
- Eu acredito que o Fagner seria o segundo dessa lista. Além de ser muito bom jogador, o Tite conhece muito bem. Ele se encaixa na forma de jogar do Brasil. O Edilson, também é um jogador que vem despontando, no Grêmio e esse ano no Cruzeiro. É um jogador que finaliza muito bem, diferente - disse o ex-lateral e agora treinador, antes de lembrar de Rafinha, do Bayern de Munique (ALE):
- Nesse momento um cara experiente como o Rafinha, que tem muita capacidade técnica, conta muito. Para jogar tanto tempo no Bayern, não seria possível se não tivesse qualidade técnica e tática. Acho que o Rafinha acrescentaria em termos de experiência e conquista de títulos - completou.
Rafinha tem como trunfo disputar boa parte da temporada europeia como titular, aproveitando a lesão do austríaco David Alaba e assumindo as laterais direita e esquerda em determinados momentos. Sua experiência foi lembrada por Cicinho, lateral-direito que disputou o Mundial de 2006, na Alemanha, que elegeu sua dupla de convocados.
- Com todos à disposição, meus dois laterais seriam Daniel Alves e Fagner. Daniel, por ser o melhor do mundo na posição, e o Fagner, por ser o melhor do Brasil há anos e também ter experiência. Agora, sem o Daniel Alves, eu levaria o Fagner e o Rafinha. Acredito que, mesmo com a ausência do Daniel sendo uma perda considerável, estaremos bem servidos de laterais - disse o ex-são-paulino, antes de explicar sua decisão:
'Mesmo com a ausência do Daniel, estaremos bem servidos'
- Fagner é um jogador que evoluiu muito nos últimos anos, sempre teve muita qualidade ofensiva e ficou ainda melhor na parte tática e defensiva. Na posição, é um jogador completo e a prova disso é que vem ganhando todos os prêmios individuais, sendo importante nas conquistas do Corinthians. O Rafinha é um jogador de experiência internacional, joga em um dos maiores clubes do mundo e também está acostumado a grandes decisões e títulos - completou.
Além dos três favoritos, outros jogadores correm por fora, mas com chances remotas. Casos de Mariano, do Galatasaray, e Fabinho, do Monaco, que joga de volante e lateral-direito. Nelinho, lateral do Brasil nas Copas de 1974 e 1978, vai além e cita dois jogadores que não tiveram oportunidades: Marcos Rocha, do Palmeiras, e Edílson, do Cruzeiro.
- Acho que se o Fagner tiver condições fisicamente para disputar, ele seria meu preferido. Agora, não sendo o Fagner, o Rafinha, pela experiência e pelo tempo de Europa, eu levaria. Por ter jogado contra grandes jogadores, por conhecer cada um deles, pesa a favor como opção. Eu poderia citar o Marcos Rocha, o Edílson, que são grandes jogadores e não tiveram oportunidade - declarou.
Ausência de Daniel Alves é sentida
Apesar de não faltarem opções, não há uma unanimidade na escolha do novo lateral. Os três principais candidatos são vistos como grandes jogadores, mas que não preenchem tantas lacunas como Daniel Alves. Insubstituível na técnica e na liderança, o lateral do PSG será uma perda considerável, opinião que vai de acordo com a dos ex-laterais que vestiram a camisa da Seleção Brasileira.
- A perda do Daniel Alves é grande, principalmente porque é um líder do grupo. Toda a larga experiência que ele tem, de decisões, títulos, seria muito importante. Contribuiria com a experiência que ele adquiriu em 2010 e 2014. Seria o momento dele. Gosto demais do Daniel, do grande jogador que ele é, do caráter que ele tem. Lamento muito a ausência - disse Jorginho, que teve sua opinião seguida por Nelinho:
- É uma perda muito grande. É reconhecidamente um grande jogador. Tem experiencia muito grande na Europa e Seleção. Claro que o torcedor e comissão vão se virar, mas as vezes uma ausência pode ser positiva. O substituto pode chegar e arrebentar, futebol é resultado. Ele é um grande jogador, mas outros podem fazer o seu papel e ir bem - afirmou.
*Sob supervisão de Bernardo Cruz
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