Uma das seleções mais ativas na defesa dos direitos humanos durante a Copa do Mundo, a Dinamarca vetou perguntas sobre o tema durante a entrevista do zagueiro Christensen e o meia Lindstrom. Antes da coletiva, o chefe de comunicação do país, Jakob Hoyer, pediu que as perguntas fossem sobre futebol e o jogo contra a França, neste sábado, às 13h.
Apesar dos pedidos, três jornalistas fizeram perguntas sobre futuro da Fifa e a braçadeira de capitão 'One Love', cuja utilização foi proibida no torneio, desagradando jogadores e a federação da Dinamarca. "Como disse antes, estamos aqui para falar de futebol e para falar do jogo de sábado", reforçou Jabok Hoyer, após as tentativas, segundo o canal "TV2".
Após o empate com a Tunísia na estreia, a Dinamarca encara a França em jogo decisivo pelo Grupo D. Para a partida, a seleção já não conta com Thomas Delaney, cortado da Copa do Mundo por conta de uma lesão. A ausência foi lamentada pelos companheiros.
- Ele significa muito para a equipe. Já está conosco há muito tempo e jogou muitos jogos internacionais. Perdemos muita experiência. Temos outros jogadores, mas ele é alguém que também ocupa muito espaço no vestiário. Então, é alguém que sentiremos falta - afirmou Christensen.
- Ele é um cara elegante e sempre tem um comentário engraçado. Ele tem se dedicado a aceitar a mim e outros jovens. Então, vamos sentir falta dele - completou Lindstrom.