Diversidade! Seleção da França bate recorde e tem 19 ‘gringos’ no grupo

Equipe do técnico Didier Deschamps tem atletas das mais diversas origens e ainda outros 29 jogadores em outras seleções que disputam o Mundial

imagem cameraMbappé, Pogba e Henández são três dos que poderiam defender outras seleções (Foto: Franck Fife / AFP)
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Lance!
Istra (RUS)
Dia 19/06/2018
15:43
Atualizado em 21/06/2018
07:30
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Uma das favoritas ao titulo da Copa do Mundo, a seleção francesa chama atenção por sua formação. E isso não está ligado ao talento dos jogadores treinados por Didier Deschamps, mas ao fato de que, dos 23 convocados, 19 poderiam ter optado por defender outro país profissionalmente.

De todos os jogadores que estão na concentração durante a disputa do Mundial, apenas o goleiro Hugo Lloris, o zagueiro Benjamin Pavard e os atacantes Florian Thauvin e Olivier Giroud não teriam raízes para atuar por outro país.

As origens são bem variadas. O zagueiro Samuel Umtiti nasceu em Camarões, enquanto Steve Mandanda é originalmente do Congo. Outros que começaram a vida longe do país que defendem são Raphaël Varane, da Martinica, e Thomas Lemar, Guadalupe. Esses dois territórios, porém, pertencem à França.

Dos restantes, quatro deles têm antepassados ou avós em outros países. São eles Benjamin Mendy, do Senegal, Lucas Hernández, na Espanha, Corentin Tolisso, no Togo, e o astro Antoine Griezmann, em Portugal. Os outros 11 têm os pais nascidos fora, mas migraram para a França: as estrelas Kylian Mbappé (Camarões e Argélia) e Paul Pogba (Guiné), além de Djibril Sidibé, Ousmane Dembelé e N'Glogo Kanté (Mali), Alphonse Areola (Filipinas), Admil Rami (Marrocos), Presnel Kimpembé e Steven N'Zonzi (Congo), Blaise Matuidi (Angola) e Nabil Fekir (Argélia).

Entre os jogadores franceses que se nacionalizaram para defender outro país, são 29 no total. A Tunísia é a que leva o título de time mais francês da Copa. Assim, a França é o país que fornece mais jogadores para outras seleções em 2018.

A questão da integração das nacionalidades com a equipe é histórica. Em 1998, por exemplo, ano do título, Zinedine Zidane, nascido em Marselha, mas de origem argelina, foi o líder da equipe. No entanto, o crescimento de um extremismo pelo mundo - principalmente na Europa - acaba aumentando a tensão desse assunto fora dos gramados. 

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