Domínio argentino, chance de recorde e 23 países: os técnicos na Rússia
Das 32 seleções que disputarão a Copa do Mundo, oito terão técnicos que já disputaram a competição. Confira um apanhado dos comandantes das seleções no torneio
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A Copa da Rússia terá uma 'enxurrada de técnicos argentinos. Das 32 seleções, cinco são dirigidas por profissionais dessa nacionalidade - incluindo a própria bicampeã do mundo. Serão 12 técnicos estrangeiros e três confrontos de compatriotas. O atual campeão, Joachim Löw, e o vice de 2010, o holandês Bert Van Marwijk, estarão em cena. O LANCE! exibe abaixo algumas curiosidades dos "professores" no Mundial que começa em 14 de junho:
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KNOW-HOW ARGENTINO
Cinco treinadores argentinos trabalharão na 21ª edição da Copa do Mundo: além de Jorge Sampaoli na Albiceleste, haverá outros dois em seleções sul-americanas - José Pekermann (Colômbia) e Ricardo Gareca (Peru) -, e dois em nações árabes - Héctor Cúper (Egito) e Pizzi (Arábia Saudita). Nenhum país chega nem perto de ter tantos representantes com a batuta. Espanha, França, Alemanha, Portugal e Colômbia têm dois cada. Curiosamente, a seleção colombiana é dirigida justamente por um argentino.
Total de nacionalidades de técnicos: 23
Países representados por técnicos e que não disputarão o Mundial: Apenas dois. O norueguês Age Hareide comanda a Dinamarca e o holandês Bert van Marwijk treina a Austrália. Por coincidência, eles irão se enfrentar no dia 21, em Samara, pela segunda rodada do Grupo C.
EXPERIÊNCIA EM COPAS
Oito treinadores (1/4 dos presentes) já estiveram em outros Mundiais. Joachim Löw, que comanda a Alemanha desde 2006, irá para a terceira edição no cargo e tentará ser bicampeão, façanha até hoje só conseguida pelo italiano Vittorio Pozzo (34 e 38). Outro que chegou em estágio avançado é o holandês Bert van Marwijk. Ele foi vice-campeão com seu país em 2010 e agora é o treinador da Austrália.
Os outros "habituados" a Copas são:
Óscar Tábarez - O uruguaio dirigirá a seleção do seu país pela quarta vez (90, 2010 e 2014). Sempre passou da 1ª fase e foi quarto colocado na África do Sul
Fernando Santos - O português vai para a segunda Copa seguida. Levou a Grécia às oitavas em 2014 e agora dirigirá o selecionado lusitano.
Carlos Queiroz - Outro português com experiência. Comandou os lusos em 2010 (caiu nas oitavas) e agora conduz o Irã
Didier Deschamps - Campeão do mundo como jogador em 98, vai para a segunda Copa seguida no comando dos Les Bleus - caiu nas quartas no Brasil.
Hernan Dario Gomez - O técnico do Panamá dirigiu a Colômbia, seu país, em 98 (caiu na fase de grupos) e o Equador em 2002 (também ficou na 1ª etapa).
José Pekerman - O argentino comandou sua terra-natal em 2006, quando foi eliminado pela Alemanha nas quartas, e vai para o segundo Mundial com a Colômbia.
DUELOS CASEIROS
Três jogos da primeira fase do Mundial colocarão frente a frente técnicos nascidos no mesmo país:
Arabia Saudita x Egito - dia 25 de junho, em Volgogrado - os argentinos Juan Antonio Pizzi e Héctor Cúper
Irã x Portugal - dia 25 de junho, em Saransk - os portugueses Carlos Queirós e Fernando Santos
Suíça x Sérvia - dia 22 de junho, em Kaliningrado - Vladimir Petkovic e Mladen Krstajic nasceram na Bósnia, mas têm a nacionalidade dos países que comandam.
SALÁRIOS POLPUDOS
O canal TV holandês "Zoomin" divulgou nesta semana o salário dos 32 treinadores do Mundial. Os quatro ordenados mais polpudos são de comandantes de seleções favoritas ao título. Veja o top 10:
1º Joachim Löw (Alemanha) - R$ 15,9 milhões
2º Tite (Brasil) e Didier Deschamps (França) - R$ 14,5 milhões
3º Julen Lopetegui (Espanha) - R$ 12,4 milhões
5º Stanislav Cherchesov (Rússia) - R$ 10,6 milhões
6ºFernando Santos (Portugal) - R$ 9,1 milhões
7º Carlos Queiroz (Irã) e Gareth Southgate (Inglaterra) - R$ 8,1 milhões
9º Jorge Sampaoli (Argentina) - R$ 7,5 milhões
10ºÓscar Tabárez (Uruguai) - R$ 7 milhões
OUTRAS CURIOSIDADES
Técnico mais velho: Óscar Tabárez (Uruguai), 71 anos
Técnico mais novo: Aliou Cissé (Senegal), 42 anos
Técnico há menos tempo no cargo: Akira Nishino assumiu o Japão em abril deste ano, após abrupta demissão do bósnio Vahid Halilhodzic
Técnicos há mais tempo no cargo: Óscar Tábarez (Uruguai desde 2006), Joachim Löw (Alemanha desde 2006) e Carlos Queiróz (Irã desde 2011)
Países comandados por estrangeiros: Arábia Saudita, Egito, Marrocos, Irã, Nigéria, Peru, Dinamarca, Austrália, México, Bélgica, Panamá e Colômbia.
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