A seleção do Irã estreia na Copa do Mundo de 2018 nesta sexta-feira, às 12h, diante do Marrocos, em partida válida pelo Grupo B da competição. Com o status de favoritos entre os selecionados da Ásia, os iranianos estão embalados pelo excelente desempenho nas Eliminatórias, quando fizeram de seu país o terceiro classificado para o mundial, atrás apenas da Rússia, a anfitriã, e do Brasil.
Para tentar o feito inédito de se classificar para as oitavas de final de uma Copa, o Irã aposta naquele que talvez seja o maior destaque desta geração: Alireza Jahanbakhsh. O ponta, que também atua como meia-atacante, defende o AZ Alkmaar, da Holanda, onde acabou de entrar para a história das principais ligas da Europa.
Isso porque os 21 gols que Jahanbakhsh marcou na edição 2017/2018 da Liga Holandesa fizeram dele o primeiro jogador asiático a se tornar artilheiro de um importante campeonato europeu. E não foi só. O iraniano também contribuiu com 12 assistências para tentos dos companheiros, ou seja, participou de 33 dos 72 gols de sua equipe na competição.
Aos 24 anos, Jahanbakhsh não será um estreante em Copas do Mundo. Em 2014, no Brasil, ele participou das três partidas do Irã na competição, jogando 17 minutos no empate em 0 a 0 com a Nigéria, cinco minutos na derrota por 1 a 0 para a Argentina, e 27 minutos no revés por 3 a 1 para a Bósnia. Naquela ocasião, seu time foi eliminado com apenas um ponto.
Com essa experiência, o ponta chega na Rússia como um dos principais nomes a serem observados na Copa, segundo várias publicações pelo mundo, como a FourFourTwo, revista britânica que apelida Jahanbakhsh como 'Ronaldo iraniano'. E são da própria Inglaterra as notícias de que times da Premier League, principalmente o Liverpool, já demonstraram interesse em contar com o jogador para a próxima temporada.
Para quem já entrou para a história no Velho Continente, repetir o feito levando a seleção do Irã para a segunda fase da Copa do Mundo parece apenas mais um 'simples' passo. Basta saber se seus companheiros de seleção voltarão a desempenhar o mesmo futebol que apresentaram nas Eliminatórias da Ásia e, assim, se tornarem heróis nacionais.