Há quase dois anos à frente da Seleção, Tite refrescou as ideias e trouxe novo ânimo ao Brasil depois de duas tragédias seguidas: os 7 a 1 impostos pela Alemanha e a contratação de Dunga após o fiasco no Mundial de 2014. Mas, em situação de risco ou dúvida, ele recorre à opção mais trivial dos treinadores: aposta em homens de confiança, agradem eles ou não a maioria. Foi desta forma que o técnico completou a lista dos 23 convocados para a Copa da Rússia, ontem. Na ausência de Daniel Alves, Tite esperou um aval médico para escolher o lateral Fagner, com quem trabalhou no Corinthians. Outro pupilo dos tempos de Timão, Cássio preencheu a vaga de terceiro goleiro. Coube ao meia-atacante Taison, talvez o nome mais contestado entre os chamados, ocupar um lugar concorrido por nomes mais aclamados por público e crítica, como os gremistas Arthur e Luan - Tite o admira desde os tempos de Internacional. De modo geral, contesta-se esse ou aquele convocado, lembra-se de um ou outro nome ausente, mas não há um clamor nacional ou uma grande injustiça entre os que ficaram fora dos 23. Na decisão final, Tite consolidou o cerne de seu trabalho, com coerência, resumida em uma palavra que ele gosta de enfatizar sílaba por sílaba: merecimento.
Os 23 escolhidos
Confira a convocação do Brasil para a Copa da Rússia:
Goleiros
Alisson (Roma)
Ederson (Manchester City)
Cássio (Corinthians)
Laterais
Danilo (Manchester City)
Fagner (Corinthians)
Filipe Luis (Atlético de Madrid)
Marcelo (Real Madrid)
Zagueiros
Geromel (Grêmio)
Marquinhos (PSG)
Miranda (Inter de Milão)
Thiago Silva (PSG)
Meio-campistas
Casemiro (Real Madrid)
Fernandinho (Manchester City)
Fred (Shakhtar Donetsk)
Paulinho (Barcelona)
Philippe Coutinho (Barcelona)
Renato Augusto (Beijing Gouan)
Willian (Chelsea)
Atacantes
Douglas Costa (Juventus)
Gabriel Jesus (Manchester City)
Neymar (PSG)
Roberto Firmino (Liverpool)
Taison (Shakhtar Donetsk)
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