França pegará Dinamarca e Peru empolgados e Austrália ‘envelhecida’
Equipe comandada por Didier Deschamps, cabeça de chave do Grupo C, tentar ir mais longe que quartas de final, fase em que foi eliminada na Copa de 2014
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Com nomes como Griezmann e Mpabbe, a França chega à Rússia tentando chegar mais longe que no Mundial do Brasil - quando atingiu as quartas de final e foram eliminados para a Alemanha. E a primeira fase não promete tanta dificuldade aos Les Blues, que, no Grupo C, terão a companhia de Austrália, Peru e Dinamarca.
Voltando a disputar uma Copa depois de 36 anos, o Peru chega empolgado - conquistou a vaga na repescagem, eliminando a Nova Zelândia. Até o momento, não se sabe se poderá contar com o atacante Guerrero, do Flamengo, que testou positivamente em um exame antidpoing depois do jogo contra a Argentina, pelas Eliminatórias.
A estreia do Grupo C será no dia 16/06, enquanto a segunda rodada será no dia 21 e a última no dia 26.
VEJA A ANÁLISE DO GRUPO C
FRANÇA
Seleção com pegada
A França foi a campeã do grupo mais complicado das Eliminatórias europeias e, depois de um turno difícil – empate com a lanterna Bielorrússia e derrota para a Suécia – engrenou e garantiu a classificação direta. Didier Deschamps, treinador na campanha de 2014, segue como o comandante de um time bem modificado em relação ao que esteve no Brasil (Lloris, Pogba, Matuidi e Griezmann permanecem) e mais próximo daquele que foi vice da Euro-2016.
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Há uma mudança relevante no ataque: Benzema segue alijado dos Bleus, ainda por causa do problema com Valbuena, mas Giroud vem cumprindo bem o papel de goleador, porém é na dupla Griezmann/Mbappé que o torcedor leva fé no sucesso de uma das seleções favoritas ao título.
AUSTRÁLIA
Nos pés dos ‘velhos’
A Austrália foi a seleção que mais partidas jogou nas Eliminatórias: 22. Como terminou em terceiro lugar de seu grupo na fase final, fez pré-repescagem com a Síria (empatou fora e venceu por 2 a 1 em casa) e mais duas contra Honduras (empate fora e 3 a 1 em casa). No fim, 14 vitórias (nenhuma relevante fora de casa), seis empates e duas derrotas.
A seleção que fez um pepelão no Brasil manteve a base. Ou seja, está ainda mais envelhecida, dependendo dos gols de Cahill (37 anos) e da eficácia do capitão Jedinak (33 anos) nos pênaltis e faltas. Na defesa, praticamente atua com cinco zagueiros e a criatividade fica a cargo de Leckie. O cargo de técnico ainda está vago, após a demissão de Ange Postecoglou.
PERU
Vaga épica
Provavelmente a classificação mais épica à Copa e que pôs fim a 36 anos de jejum em Mundiais. O Peru começou mal demais as Eliminatórias, com cinco derrotas nas sete primeiras rodadas. Porém, ganhou os pontos da derrota para a Bolívia (que usou jogador irregular) e isso mudou seu ânimo. Goleou o Paraguai em Assunção (4 a 1), cravou três vitórias seguidas, empatou com a Argentina fora e terminou em quinto lugar após empate com a Colômbia na rodada final. Na repescagem – já sem Guerrero, suspenso por dopping – eliminou a Nova Zelândia.
O time treinado por Gareca é esforçado, tem um criador (Cueva) e duas feras no ataque: Farfán e Guerrero. Se o jogador do Flamengo escapar da punição e defender o time na Copa, o Peru dará trabalho.
DINAMARCA
Trancos e barrancos
Nem mesmo os dinamarqueses acreditavam no sucesso da seleção após duas derrotas (uma em casa para Montenegro) nas primeiras rodadas das Eliminatórias da Europa.
Mas a goleada de 4 a 0 em cima da Polônia na rodada 7 mudou o ânimo dos escandinavos. Sob o comando de Age Hareide, a seleção dinamarquesa conseguiu ficar em segundo lugar no Grupo E e foi para a repescagem contra a Irlanda. Os adversários eram favoritos, principalmente depois de segurarem o empate (0 a 0) em Copenhague. Mas aí veio a surpresa: Dinamarca 5 a 1 em Dublin e a quinta participação em Copas. O time dinamarquês é mediano, mas um jogador se destaca: Eriksen, do Tottenham, autor de 11 gols, incluindo três contra a Irlanda.
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