"Se você está procurando por um placar de 5 a 0, então não venha para uma Copa do Mundo, você não vai conseguir", disse Didier Deschamps após o duelo contra o Peru, na segunda rodada. Não era bem isso o que se esperava de uma França com Kylian Mbappé, Olivier Giroud e Antoine Griezmann em seu time titular. Com apenas três gols na fase de grupos, os franceses se mostram quase inofensivos no ataque e ligam o sinal de alerta para o pouco aproveitamento das chances que criam.
Griezmann é o líder em finalizações corretas da equipe, com seis (ainda tem duas erradas). Ele, porém, foi o mais apagado durante os três jogos que disputou e precisou ser substituído em todos eles. Seu maior destaque foi na primeira partida, quando ele sofreu e converteu um gol de pênalti.
Os companheiros na frente vem logo depois no ranking. Mbappé tem três finalizações certas. Já o centroavante Giroud tem duas no alvo e três erradas. Entre os reservas, Ousmane Dembélé foi super discreto, assim como Nabil Fekir e Thomas Lemar.
No duelo contra a Austrália, foram dois gols, mas pouca produção ofensiva. Sem um homem de referência na frente, foram muitos chutes de longa distância ou da entrada da grande área. No final, 12 finalizações, cinco no alvo, quatro erradas e três bloqueadas.
Com Giroud, o cenário ficou mais positivo. Especialmente no primeiro tempo contra a seleção peruana, os melhores minutos da França nessa Copa do Mundo, o camisa 9 fez o pivô, ganhou vantagem no corpo contra os defensores e ajudou a equipe a criar muito mais. Ele venceu 10 dos 16 duelos na área. Nesta partida, também foram 12 finalizações. Quatro no alvo, seis fora do gol e duas bloqueadas.
Contra a Dinamarca foi a pior partida e nem Giroud, preso na marcação, salvou, pois a defesa dinamarquesa é uma das mais altas e eficientes da competição. Foram 11 oportunidades, seis fora do gol, quatro no alvo e uma bloqueada.