Godín, capitão do Uruguai: “Sonhar com o título não é uma utopia”
O zagueiro do Atlético de Madrid e capitão da Celeste analisou, nesta segunda-feira, em entrevista coletiva, as possibilidades do Uruguai no torneio e seu papel como capitão
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Depois do último treinamento, nesta segunda-feira, o capitão do Uruguai Diego Godín participou da entrevista coletiva e abordou assuntos importantes, como as pretensões para a Copa do Mundo e as responsabilidades individuais e coletivas que ele, como capitão e o resto da equipe tem, para a conquista dos objetivos na competição. E não descartou a possibilidade do título.
- Não é uma utopia sonhar com o título. Todos sonhamos. Os 23 (jogadores) que estão aqui sonham com a mesma força que os três milhões de uruguaios, porém com os pés no chão. Sabendo do difícil que é e tendo que pensar no Egito, na primeira partida. E logo ir crescendo no Mundial - disse Diego Godín
O zagueiro estreou como capitão da Celeste em 2014, na Copa do Mundo realizada no Brasil, contra a Inglaterra, por conta da lesão do então capitão Diego Lugano. Godín jogou como capitão durante toda as eliminatórias. Sobre o seu crescimento na seleção, o jogador destacou as mudanças que propiciaram esse desenvolvimento.
- Os papéis e as perspectivas mudam. Eu estou desfrutando muito, mas por tudo que fizemos no passado, por aquilo que sofremos e por nossas alegrias. Vivo muito mais cada momento do que quando era mais jovem. Ser capitão da seleção uruguaia significa muito e quando um se entrega de corpo e alma, as coisas podem ou não dar certo, mas vai ser sempre tudo bem - reconheceu o zagueiro
Godín estrou na seleção sob o comando do técnico Jorge Fossati, em outubro de 2005, em um amistoso contra o México. Na seleção atual, existe uma mistura de jogadores experiente, com mais de três participações em Copas do Mundo e jovens jogadores.
- Há jogadores que vieram como foi a minha vez de integrar o time na época. Eu acho que estamos bem. Há alguns de nós que vamos jogar a nossa terceira Copa do Mundo e outros jovens que chegam com muita vontade de fazer as coisas bem e com muita qualidade - destacou o capitão
Por fim, o jogador uruguaio analisou os confrontos da primeira fase. O Uruguai está no grupo A, junto com Egito, Rússia e Arábia Saudita. O jogador destacou a possibilidade de Salah participar ou não do primeiro jogo, além de ressaltar as qualidades dos outros adversários.
- Há três equipes que estão se preparando com o mesmo entusiasmo que nós. O Egito é a partida mais importante hoje. É difícil, eles têm um ótimo técnico que tem idéias muito claras. Vamos ver se o jogador diferente e desequilibrador joga ou não joga (Salah). Mas o nosso planejamento não vai mudar por isso, embora o potencial do Egito cresça com ele, porque é decisivo. Outro dia vi a Arábia por um tempo contra o Peru. São seleções raras, são capazes do melhor para sofrer metas como as que receberam no outro dia. E a Rússia é a anfitriã e vem se preparando há algum tempo para enfrentar seleções de alto nível na Europa. Não há nada fácil. A priori todos nós começamos com as mesmas possibilidades e desejos. E em uma Copa do Mundo tudo é igual. Esperamos fazer as coisas bem - finalizou Godín
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