O Japão entrou em campo, em Yokohama, para enfrentar a Gana, em amistoso válido pela fase final da preparação para a Copa do Mundo. O resultado, porém, não é nada animador. Com gols de Boateng e Thomas, Gana venceu os japoneses, por 2 a 0, fora de casa, para decepção e preocupação dos torcedores locais.
Experiência não foi suficiente
O técnico Akira Nishino resolveu apostar nos jogadores experientes de seu elenco para a partida. Kawashima (35 anos), o lateral Nagatomo (31 anos), Makino (31 anos), Hasebe (34 anos) e Honda (31 anos) foram titulares. A experiência, porém, não foi um agravante decisivo na partida. Logo aos nove minutos do primeiro tempo, o meio campo Thomas abriu o placar para os ganeses.
Sem vencer há cinco jogos, o Japão seguia pressionado na partida, querendo o empate. A parte ofensiva tinha em seu expoente máximo, o atacante Honda. Mas o japonês não fez uma boa partida e foi substituído no segundo tempo.
Não faltaram tentativas para a equipe japonesa. Foram 19 chutes para gol, com oito tentativas em direção ao gol de Ofori. Os samurais tiveram mais posse de bola na partida, 55% contra 45%. O goleiro africano foi um dos melhores em campo pelo lado ganês, com oito boas defesas, que frearam o ímpeto japonês.
Gol no início mais uma vez
Os africanos ficavam pouco com a bola, mas conseguiam permanecer seguros na partida. Logo no início do segundo tempo, aos seis minutos, o juiz marcou um pênalti para Gana. Emmanuel Boateng, jogador do Levante, converteu a cobrança e ampliou o marcador.
O técnico nipônico promoveu quatro substituições, na iminência de sair com um resultado positivo. Honda deu lugar a Okazaki, atacante do Leicester e Kagawa, meia do Borussia Dortmund, entrou no lugar de Usami. As mudanças fizeram efeito e o Japão cresceu no jogo, enquanto Gana tentava segurar o placar.
Apesar das chances criadas e do bom volume de jogo, o Japão não conseguiu empatar o jogo ou sequer converter um gol para dar esperanças aos seus torcedores. Jogando em casa, os Samurais não conseguiram se impor e viram os africanos saírem com a vitória e a pressão para a Copa do Mundo aumentar ainda mais.