A Seleção Argentina não sabe conviver com a frustração. Messi, muito menos. É verdade que Sampaoli não se encontrou (e vai se encontrar?) em torno da equipe, assim como Messi, que outra vez não estava presente no confronto. Ele não tem culpa do vacilo gigante do goleiro Caballero, mas não colocou em prática a ousadia que a posição dele na Seleção pede, nem antes nem depois do 1 a 0. Apagado, não encontrou o seu lugar em campo, procurando parceiros que não tinham - Dybala e Pavón entraram tarde -, perdido, só estava iluminado por suas chuteiras verdes. Essa foi a única coisa que o distinguiu em uma noite que a Seleção Argentina estava à beira do nocaute, à beira de uma nova queda, como nas Eliminatórias.
Todos esperam mais dele. Até ele mesmo. Mas existe algo que não funciona. Sua estrela está apagada, como a da Seleção. E estava claro desde cedo que este grupo tinha alguma chance de fazer algo na Copa do Mundo, se o 10 estivesse jogando bem. Messi estava mal, nas duas partidas, e ainda por cima, os seus companheiros não o ajudavam.
A Seleção se arrasta. Messi também. Não levanta a cabeça da grama. A gente chora. Vaia, se expressa. Não há explicação para tamanho fracasso. Tomara que consigamos aproveitar até o último minuto. Mas para isso a Argentina precisa de um capitão, que diante da Croácia esteve ausente. Olhando para o chão, é o primeiro a ir para o vestiário, enquanto os seus companheiros tentam consolar Caballero. O pesadelo de Messi não termina.
* O Pool da Copa é a união de grandes veículos de comunicação do mundo para um esforço de troca de informações. O objetivo é manter seus leitores por dentro do que acontece com as seleções de outros países, porém, com uma visão local.