Ronaldo era a grande esperança do Brasil para a conquista do pentacampeonato mundial na Copa do Mundo da França. Graças ao seu talento, a Seleção, comandada por Zagallo, chegou para mais uma decisão, diante das anfitriãs. Porém, o que era para ser um dia festivo se tornou de tristeza e desespero. Na madrugada de 12 de julho, véspera da grande decisão, o camisa 9 teve uma convulsão e foi levado para o hospital.
+ Abertura da Copa do Mundo 2022: veja data, horário e atrações da cerimônia
Mas o que realmente aconteceu com o craque? Nem ele mesmo sabe explicar. Ronaldo acredita que o stress pode ter sido o grande responsável por aquilo. Afinal, por ser o melhor jogador do mundo naquele momento, a pressão sobre o jovem e fenomenal atacante era imensa. O jogador da Internazionale talvez não tenha aguentado e sucumbiu às cobranças. Logo ele, acostumado com isso desde os 17 anos. Ronaldo foi campeão mundial pela Seleção quatro anos antes.
- A única coisa que eu posso atrelar a uma convulsão no dia da final da Copa do Mundo é realmente esse estresse, um estresse muito alto, sob pressão e sem nenhum tipo de preparo - disse Ronaldo em entrevista recente ao "Fantástico".
+ Fora do Brasil desde 2010, Neneca confia em Neymar e garante: ‘Qatar tem tudo para surpreender’
Um documentário sobre o penta feito pela Globoplay também fala do caso. Nele, há depoimentos do médico da Seleção, José Luiz Runco e do ex-jogador Roberto Carlos, amigo e companheiro de quarto de Ronaldo. Foi Roberto Carlos quem viu a cena. Foi ele quem procurou ajuda ao ver o craque se debatendo em convulsão.
- Não tenho tabu em falar de 1998, mas a conversa com o Roberto Carlos era fundamental, porque ele estava no quarto comigo, como esteve a carreira inteira. E no momento da convulsão foi o primeiro a chamar um médico. Queria tirar dele, não contando, porque em dado momento eu perco a consciência e me recordo quando acordo. Ficou bem bacana a conversa com ele. Eu esclareço de forma natural, sem tabu o ocorrido. Foi a ideia - comentou Ronaldo no documentário.
O que realmente aconteceu é que nem Ronaldo, nem os médicos sabem explicar. Laudos mostram que o ex-jogador não tinha problema com ataques epiléticos e nunca mais teve após aquele episódio. O que se sabe apenas é que Ronaldo jogou aquela decisão, não foi bem, e o Brasil perdeu a final por 3 a 0 para a França, adiando o penta que viria quatro anos depois.
+ Vai ser feriado nos jogos do Brasil na Copa do Mundo? Entenda