Óscar Ramíreza tem futuro incerto na Costa Rica (Foto: AFP)
O Comitê Executivo do Fedefútbol (federação da Costa Rica) se reunirá nesta quarta-feira para estabelecer um cronograma para analisar os prós e contras da era Oscar Ramírez, e no fim determinará se o técnico continua no banco ou se dá seu trabalho por encerrado, passando o bastão para outro técnico.
Os líderes concordaram em permanecer em silêncio sobre as questões substantivas até a reunião desta semana, na qual a análise começará. Nas semanas seguintes, o relatório do técnico sobre o desempenho da seleção na Rússia 2018 será conhecido e, em geral, durante o último processo.
A Tricolor se despediu da Rússia 2018 na fase de grupos com um ponto, depois de cair para a Sérvia (0-1) e Brasil (0-2) e igualar a Suíça (2-2) no último dia, já eliminado.
Após o desastre, Machillo evitou referir-se a sua continuidade na seleção. Nem as federações, que esperam fazer uma análise abrangente antes de decidir se o técnico será ofertado com a hipótese de continuar, assim que termine seu contrato com Fedefútbol, ou outro técnico será procurado.
- Na quarta-feira vamos definir o caminho a seguir. Até aquele dia começamos a valorizar tudo o que aconteceu. Não sei se haverá um novo treinador, o processo de decisão deve começar e rever os relatórios. Eu realmente não queria avançar as coisas. No nível esportivo, queríamos mais (na Rússia 2018) e, no nível organizacional, trabalhamos bem para fazer uma boa Copa do Mundo - explicou Rodolfo Villalobos, presidente da Federação.
Até hoje, não se sabe se Óscar Ramírez quer continuar na Tricolor por mais quatro anos. Uma fonte próxima ao técnico, no entanto, disse ao "La Nación" que o técnico gostaria de ter uma segunda chance. No vestiário do Major tem uma boa atmosfera, a ponto de alguns jogadores expressarem publicamente seu desejo de permanência do comandante.
O ambiente não reflete o mesmo. O técnico saiu pela porta dos fundos do Aeroporto Juan Santamaría, diante do risco de ser atacado, depois do ambiente tenso que viveu durante a nomeação, onde até recebeu ameaças após as duas quedas consecutivas para Sérvia e Brasil.
Na privacidade do Fedefútbol existem diferentes critérios. A Nação conhece duas correntes distintas: um grupo de federação quer procurar por um técnico estrangeiro para substituir Ramírez e outro setor apóia a continuação do processo, apesar da eliminação na Rússia em 2018.
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