Pool da Copa: Panamá e a sua preocupação amarela
Diário 'La Prensa' do Panamá destaca que o número de cartões recebidos pela seleção panamenha pode virar um drama na última rodada do Grupo G da Copa do Mundo
A seleção do Panamá recebeu cinco cartões amarelos contra a Bélgica, sendo dois deles por reclamações. Mais um cartão contra a Inglaterra em Nizhni Novgorod e o atleta advertido perderá automaticamente a última rodada, diante da Tunísia na próxima quinta-feira, dia 28.
Os cinco jogadores com cartões são Aníbal Godoy, Edgar Bárcenas, Michael Amir Murillo, Eric Davis e Armando Cooper.
Esta situação o Panamá já viveu em sua participação na última Copa América Centenária, quando quatro jogadores titulares não puderam jogar no último jogo da fase de grupos com o Chile por suspensão.
Naquela época eram Cooper, Blas Pérez e Felipe Baloy, que receberam o amarelo nos dois primeiros jogos contra a Bolívia e Argentina, e perderam o último contra os chilenos. Assim como Godoy, que recebeu um cartão vermelho contra os argentinos, e também teve que assistir o último jogo da Copa América nas arquibancadas. O Panamá cometeu 17 faltas contra os belgas em uma partida que terminou como o maior número de cartões amarelos entre todos na primeira rodadae da Copa do Mundo: total de oito cartões.
Uma nota do jornal Marca dizia que desde a Copa do Mundo na África do Sul 2010 não houve jogo com tantos amarelos, quando na final entre a Espanha e a Holanda foram distribuídos 12. No entanto, não foi a partida com mais faltas.
O jogo entre a Suécia e a Coréia do Sul terminou com 43 faltas entre as duas equipes, contra 35 nos panamenhos e belgas.
O jogo mais limpo da primeira rodada foi o da Islândia com a Argentina, que não teve cartões. Inglaterra, o próximo rival do Panamá, e Polônia, que caiu para o Senegal, foram os times de fair play do primeiro dia, sendo os que tiveram menos faltas, ambos com 8.
Enquanto o pódio das equipes que mais advertências é composto por Coréia do Sul (23), Suécia (20) e Croácia (20).
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