Costa Rica somou apenas um ponto na Copa do Mundo (Foto: DIMITAR DILKOFF / AFP)
Foi um retorno desigual e caótico. Para evitar problemas e antes do movimento que no início da semana promoveu o ataque a Óscar Ramírez e sua família, a única coisa organizada foi que o técnico não saísse pelo acesso principal do terminal aéreo. El Macho deixou o aeroporto pela porta dos fundos, então ninguém o viu e, portanto, ele não deu nenhuma declaração.
Isto foi recomendado pela Força Pública, como mencionado pelo vice-presidente da Federação de Futebol da Costa Rica (Fedefútbol), Sergio Hidalgo.
- Entendo que as ameaças estavam no Facebook, não percebemos que foi por causa de postagens, mas elas nos recomendaram, o que já era coordenado desde que saímos de Moscou - disse Hidalgo.
Além disso, ele indicou que Ramírez deve entregar seu relatório final na próxima semana, mas que seu contrato terminou e que na próxima quarta-feira o Comitê Executivo tomará decisões.
- Em setembro, temos dois jogos e temos que agir rapidamente - disse ele, acrescentando que o saldo é que ele se classificou para a Copa do Mundo.
- Pessoalmente sinto que tivemos um bom grupo para avançar para as oitavas, mas não fomos eficientes e temos que fazer a análise correspondente para ver o que aconteceu - disse ele.
Para ele, as decisões precisam ser tomadas rapidamente, porque você não pode perder tempo.
Caos Insultos, sarcasmo e desordem. Poucos deram declarações. O primeiro a sair foi Rándall Azofeifa. Ele não falou com a mídia. O segundo foi Óscar Duarte. Ele não falou também. Ambos receberam aplausos e um "bom trabalho" em claro sarcasmo de alguns fãs que estavam no aeroporto Juan Santamaría. Posteriormente, Johan Venegas deu seu rosto duas vezes. Ele parou duas vezes para falar com a mídia. Claro, depois das primeiras respostas, um torcedor insultou-o e Venegas pediu respeito. Foi como um confronto. O jogador de futebol pediu que ele se acalmasse porque estava com a família e com o filhinho nos braços.
Houve tumultos e empurrões. O meio-campista conseguiu fazer com que o torcedor insistisse. O goleiro Leonel Moreira também falou. Ele garantiu que não havia divisão no grupo e destacou sua experiência para o crescimento pessoal. Venegas indicou que Óscar Ramírez não contou aos jogadores sobre o que acontecerá com o futuro deles.
- Na conversa após o jogo, ele nos disse que estava muito grato a todos nós e ele é uma ótima pessoa, um grande treinador - citou o jogador que ainda tem contrato com Saprissa.
Ele acrescentou que Macho agradeceu seus 23 homens pelo esforço que fizeram na Rússia em 2018.
- Eu sempre tento dar o meu melhor esforço, ser honesto com o que faço, nada mais. Pena que as coisas não correram como queríamos e, obviamente, por todas as coisas que ele viveu com sua família, eu tive que tomar precauções no caso - respondeu Venegas à pergunta de por que o treinador saiu na contramão.
Venegas disse que os capitães querem a continuidade de Ramírez na Seleção, mas "é uma decisão que não recai sobre nós".
- Essas são decisões que ele e a federação devem tomar - insistiu ele.
Por sua parte, Leonel Moreira disse que a convivência, a amizade e a união grupal foram os pontos mais altos do grupo.
- As pessoas podem dizer o que gostam, sabemos internamente que as coisas não são assim, estamos espancados porque o objetivo não foi alcançado, os assessores de imprensa nos disseram que não podíamos conversar - disse Johnny Acosta.
- A imprensa saiu falando muito sobre desunião, mas uma que está lá ... que os sentimentos dos jornalistas estão totalmente errados, nós estávamos lutando para levar o grupo adiante, o país à frente, mas devido às circunstâncias do futebol, não recebemos resultados - prosseguiu.
O goleiro garante que está escutando, que não está fechado às críticas dos torcedores.
- Somos também pessoas, talvez possamos cometer erros em certas decisões, mas há coisas que não podemos compartilhar e que nos criticam por coisas irrelevantes - disse ele.
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