menu hamburguer
imagem topo menu
logo Lance!X
Logo Lance!
logo lance!

Acesse sua conta para ter acesso a conteúdos exclusivos e personalizados!

Confira como chega a Colômbia para Copa e o que esperar dos seus rivais

Apesar de ter convocado dez jogadores que estiveram no Mundial de 2014, José Pérkeman promoveu mudanças na Colômbia que serão essenciais para os próximos jogos

Seleção Colombiana - 2014
imagem cameraSeleção colombiana de 2014 foi considerada a melhor da história do país (Foto: EFE)
Avatar
Lance!
Saransk (RUS)
Dia 16/06/2018
21:05
Atualizado em 17/06/2018
06:00

  • Matéria
  • Mais Notícias

Tratando-se de Copa do Mundo, a cada quatro anos uma avalanche de memórias invade as mentes dos apaixonados por futebol. E uma em específico não sai da cabeça dos torcedores colombianos: a atuação da Colômbia em 2014. Até a definição das oitavas de final, o time parecia invencível e ganhou ainda mais confiança ao superar o poderoso Uruguai, mas acabou caindo diante do Brasil. A atuação inédita na competição rendeu o posto de melhor seleção da história do país, além do quinto lugar no Mundial e da artilharia da competição, encabeçada por James Rodríguez (seis gols).

Como chega a Colômbia?
Para a disputa na Rússia, o técnico José Pérkeman convocou dez jogadores do time de 2014. Entre eles, seis foram titulares e devem assumir a posição novamente, casos do camisa 10 James Rodríguez, Juan Cuadrado, Quintero, Sánchez, Ospina e Cristian Zapata. Apesar da vasta presença de peças novas, a principal mudança em relação à equipe que disputou o último Mundial acontece na linha de frente, com a estreia de Falcao García dono da camisa 9.

Com 24 gols marcados em 36 partidas disputadas pelo Monaco nesta temporada (2017/2018), Falcao é um forte candidato pela artilharia da competição. Para escalar o jogador, Pérkeman pode deixá-lo sozinho ou promover uma dupla de ataque, já que não faltam opções na lista que ainda tem o experiente Carlos Bacca, autor do gol contra o Brasil nas quartas de final de 2014, Luis Fernando Muriel (Sevilla), Miguel Borja (Palmeiras) e José Izquierdo (Brighton-ING).

Não é apenas o setor ofensivo que chega ainda mais turbinado. A defesa cumpre o mesmo papel e reúne atletas de peso no futebol europeu, com ênfase para o zagueiro Cristian Zapata, destaque no Milan por sua velocidade e eficiência na marcação, e os estreantes Yerry Mina (Barcelona) e Dávinson Sánchez (Tottenham), além do lateral-direito Santiago Arias (PSV), que também esteve no Brasil em 2014.

O que mudou nos adversários da Colômbia da última Copa para 2018?
Em 2014 - GRUPO C: Colômbia, Grécia, Costa do Marfim e Japão
Em 2018 - GRUPO H: Colômbia, Japão, Polônia e Senegal

Os melhores jogadores do mundo atuam no futebol europeu e não é por acaso, já que o continente detém os times mais fortes. No Grupo H, apenas uma seleção representa o território, assim como aconteceu em 2014. Entretanto, a principal mudança está no nível do futebol das equipes.

Adversária da Colômbia na estreia da fase de grupos do Mundial realizado no Brasil, a Grécia foi derrotada por 3 a 0, mas chegou às oitavas de final após garantir um empate (com o Japão) e uma vitória (sobre a Costa do Marfim), totalizando quatro pontos. O principal jogador do time era o o atacante Kostas Mitroglou, que atuava no Olympiacos (hoje está no Olympique de Marseille) e marcou 19 gols em apenas 24 jogos da temporada 2013/14. Em sua breve passagem pela competição, a equipe levou dez gols, sendo cinco na disputa de pênaltis com a Costa Rica, pela decisão das oitavas de final.

Sem a Grécia, que caiu na repescagem das Eliminatórias para o Mundial da Rússia, a rival europeia da Colômbia pelo Grupo H é a seleção polonesa, que retorna à competição após 12 anos liderada pelo atacante Robert Lewandowski, autor de 41 gols em 48 jogos disputados pelo Bayern de Munique nesta temporada. Na bagagem despachada para a Rússia, o time comandado por Adam Nawałka carrega a classificação nas Eliminatórias com o honroso saldo de 25 pontos conquistados em oito vitórias, um empate e uma derrota, somando de 28 gols, mostrando-se um adversário mais forte do que os gregos.

Sai: Costa do Marfim
Entra: Senegal

Situação semelhante acontece na disputa contra o Senegal, que encerra a fase pelo Grupo H. A equipe é a única representante do continente africano, assim como aconteceu com a Costa do Marfim no Mundial realizado no Brasil.
Em 2014, a Costa do Marfim avançou à fase de grupos após vencer o Senegal na terceira fase das Eliminatórias. Mas levou a pior na fase de grupos ao ser derrotada em dois compromissos, contra a Colômbia e Grécia (ambos pelo placar de 2 a 1). Apesar da queda precoce, o time tinha como principal jogador o atacante Drogba, autor de 12 gols em 36 jogos disputados pelo Galatasaray na temporada 2013/2014. Em sua breve permanência na competição, a seleção marfinense sofreu cinco gols e marcou quatro.

Em 2018, a representante africana no Grupo encabeçado pela Colômbia é a seleção senegalesa. Com apenas uma participação em Copa do Mundo (2002), a equipe comandada por Aliou Cissé promete ser uma adversária mais complicada. Para voltar ao sonho, os senegaleses se classificaram nas Eliminatórias de forma surpreendente ao garantirem 14 pontos de forma invicta, com quatro vitórias e dois empates na terceira fase. Para buscar uma posição melhor em 2018, a equipe conta com nomes promissores no futebol, casos dos atacantes Mané, astro do Liverpool com 20 gols anotados em 44 jogos disputados na atual temporada, que ultrapassa a marca de Dogba, e Keita Baldé, do Monaco, além do zagueiro Koulibaly, do Napoli.

Reencontro com o Japão
Uma das melhores lembranças da Colômbia referentes à Copa de 2014 é a goleada por 4 a 1 que foi aplicada sobre o Japão, na Arena Pantanal durante o encerramento da fase de grupos. No período, a equipe tinha como principal homem o atacante Yoshito Okubo, artilheiro da J-League em 2013 (27 gols em 33 jogos) pelo Kawasaki. Porém, os resultados foram desastrosos e a equipe caiu na fase de grupos após perder dois jogos e empatar um sendo considerada uma das piores da competição.

Para classificar o país em 2018, o técnico Akira Nishino optou por convocar atletas experientes e a mudança surtiu efeito já na fase final das Eliminatórias, quando o Japão alcançou a vaga na liderança do Grupo D, através de seis vitórias, dois empates e duas derrotas que somaram 20 pontos. Desta vez, as apostas do time são o meia Shinji Kagawa (Borussia Dortmund-ALE), e os atacantes Keisuke Honda (Pachuca-MEX e Shinji Okazaki (Leicerter City-INLG), que pode ficar fora da estreia da seleção japonesa por conta de fadiga muscular. Apesar de não se tratar de uma equipe com grandes marcadores de gols, a seleção japonesa parece ter encontrado o caminho para fechar uma boa defesa, o que deve ampliar a atenção da Colômbia na estreia, que acontece nesta terça-feira, às 9h, em Saransk.

* Sob supervisão do editor Hugo Mirandela

Mais lidas

Newsletter do Lance!

Fique por dentro dos esportes e do seu time do coração com apenas 1 minuto de leitura!

O melhor do esporte na sua manhã!
  • Matéria
  • Mais Notícias