Regulamento das Eliminatórias da Oceania para a Copa do Mundo; veja a evolução ao longo do tempo

Entenda como o regulamento das eliminatórias da Oceania evoluiu na história.

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As eliminatórias da Oceania para a Copa do Mundo são uma das competições mais complexas em termos de formato, especialmente devido ao número reduzido de seleções na região e a dominância de algumas equipes, como a Nova Zelândia. Ao longo dos anos, a Oceania passou por várias mudanças em seu regulamento, com o objetivo de tornar o torneio mais competitivo e garantir uma melhor representação no cenário internacional.

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Evolução do formato das eliminatórias da Oceania

Até a década de 2000, as eliminatórias da Oceania apresentavam um formato menos estruturado, com fases preliminares e grupos, muitas vezes desbalanceados, que resultavam em uma competição desigual. As principais seleções, como Nova Zelândia e Austrália, costumavam dominar, mas a saída da Austrália para a Confederação Asiática de Futebol (AFC) em 2006 abriu novas oportunidades e resultou em mudanças significativas no regulamento.

Desde então, a Nova Zelândia assumiu a posição de principal favorita nas eliminatórias da Oceania, mas a Confederação de Futebol da Oceania (OFC) buscou introduzir novos formatos para equilibrar a competição. O formato passou a incluir uma primeira rodada preliminar para as seleções de menor expressão, e apenas as melhores avançavam para a fase de grupos final, enfrentando equipes mais competitivas como a Nova Zelândia.

Regulamento das eliminatórias da Oceania

Para a Copa do Mundo de 2026, as eliminatórias da Oceania foram organizadas em múltiplas fases, visando dar mais oportunidades para seleções emergentes. O novo formato consiste em três fases principais:

  1. Primeira Fase: Nessa fase, as seleções de menor ranking nas eliminatórias da Oceania, como Samoa e Tonga, competem entre si para avançar para a fase seguinte. A fase preliminar permite que times de menor expressão tenham uma chance justa de seguir adiante no torneio, trazendo mais equilíbrio ao processo de qualificação.
  2. Segunda Fase: As equipes que avançam da fase preliminar se juntam às seleções mais bem ranqueadas, como a Nova Zelândia e o Taiti, para formar grupos. As seleções jogam em sistema de pontos corridos, garantindo que cada equipe enfrente os adversários de seu grupo em partidas de ida e volta. Isso proporciona mais chances para as seleções mostrarem seu valor e torna o torneio mais competitivo.
  3. Terceira Fase e Playoffs: As equipes classificadas da fase de grupos avançam para os playoffs regionais, que determinam quem terá a chance de disputar uma vaga nos playoffs intercontinentais. Tradicionalmente, a Oceania possui apenas uma vaga para disputar o playoff, o que torna essa fase extremamente importante e decisiva para as seleções que querem garantir sua presença na Copa do Mundo.

Expansão das vagas

As eliminatórias da Oceania são conhecidas por oferecerem desafios significativos devido ao nível desigual das seleções e à falta de uma vaga direta para a Copa do Mundo. Em todas as edições anteriores, a equipe vencedora precisava disputar uma repescagem intercontinental para tentar conquistar uma vaga no torneio. Para a Copa do Mundo de 2026, a FIFA manteve essa estrutura, onde a seleção campeã da Oceania disputará um play-off intercontinental em busca de uma vaga na fase final. Isso continua sendo um desafio importante para as seleções da região, que precisam não apenas vencer as etapas locais, mas também competir em alto nível contra times de outras confederações.

Apesar dos desafios, a introdução de fases mais estruturadas e a criação de uma fase preliminar deram novas esperanças às seleções menores da Oceania, como Fiji e Nova Caledônia, que buscam se destacar e mostrar que o futebol na região está em evolução. A Nova Zelândia continua como a favorita, mas as mudanças no regulamento das Eliminatórias da Oceania têm criado mais oportunidades e aumentado o interesse no futebol em países que antes não tinham tanta visibilidade.

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