A Copa do Mundo do Qatar está prestes a começar para o Uruguai. A Celeste estreia nesta quinta-feira, às 10h (de Brasília), diante da Coreia do Sul, pelo Grupo H. Apesar de não chegar com status de grande favorita, a seleção comandada por Diego Alonso pode vingar na disputa.
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A chegada de Diego Alonso e os planos para a Copa
O treinador chegou na reta final das Eliminatórias para a Copa do Mundo do Qatar, conquistando quatro vitórias consecutivas e carimbando o passaporte uruguaio para o torneio. O “novato”, que estava assumindo o lugar ocupado por “Maestro” Tabárez durante 15 anos, não fugiu das responsabilidades e correu atrás de soluções para se dar bem no cargo.
Além de fazer um mestrado para poder assumir o comando técnico de uma seleção, Alonso ouviu os mais velhos e experientes, colocou jogadores nas devidas posições e ganhou créditos. Caso o Uruguai avance às fases finais da Copa, o treinador poderá contar com os méritos da gestão.
Um elenco recheado de peças importantes
A convocação do treinador uruguaio foi bem equilibrada, optando por experiência e criatividade. Da defesa ao ataque, todos os jogadores ocupam a posição em que deveriam ser escalados. Caso consiga "blindar" um dos pontos mais fracos para este Mundial, a lateral-direita, a seleção dará um passo gigantesco para grandes realizações.
Com Muslera, Diego Godín, Cavani, Suárez, Arrascaeta, De la Cruz, Darwin Núñez e companhia, a camisa celeste está bem representada no Qatar. Além deles, o meio-campo formado por Valverde e Betancur pode ser um dos fatores fundamentais para um bom rendimento da equipe.
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Estreantes que podem chamar o protagonismo
O Uruguai chega ao Qatar apostando também nos “novatos”, além da geração de ouro do Sub-20 de 2017. O fato de 50% da seleção celeste ser estreante (13 de 26 convocados) não é um obstáculo para a equipe, já que todos os “debutantes” são jogadores bem avaliados em seus respectivos clubes. Os atletas que farão a primeira participação na Copa são Rochet, Sosa, José Luis Rodríguez, Araújo, Olivera, Viña, Valverde, Ugarte, Pellistri, De la Cruz, Núñez, Torres e Canobbio.
Preparação cautelosa
Diego Alonso optou por uma preparação mais cautelosa que os demais adversários do Mundial. Sem qualquer amistoso na semana que antecedeu o início da disputa, o treinador preferiu que os jogadores tivessem um período maior de recuperação devido às longas temporadas pelos clubes. Baixou a carga de atividades e agora começou a intensificá-las, desenvolvendo e ajustando, sem diminuir a qualidade das peças que tem.
Bicampeão mundial, o Uruguai pode não ser grande favorito ao título, mas pode surpreender ao longo da competição. Resta saber se os atletas e comissão técnica farão jus aos pontos positivos, para levar a seleção ao nível mais alto da Copa do Mundo -- ou pelo menos perto disso.