Uruguai tem despedida de veteranos e ‘passagem de bastão’ na Copa do Mundo do Qatar

Cinco jogadores podem desfrutar do 'último baile' pela seleção celeste, que já tem peças para o futuro

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A Copa do Mundo do Qatar será diferente para a seleção do Uruguai. Cinco dos principais e mais emblemáticos jogadores poderão se despedir da camisa celeste nesta edição, "passando o bastão" para os "novatos" que estão pedindo espaço para o técnico Diego Alonso.

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Muslera, Godín, Cáceres, além dos atacantes e amigos Cavani e Suárez, entrarão em campo no Qatar desfrutando do "último baile" com a camisa da seleção celeste. Dentre eles, a dupla do setor ofensivo pode ser responsável pela maior saudade nos corações uruguaios.

Suárez e Cavani são referências no ataque do uruguai (Foto: Arquivo/EFE)

Nos últimos anos, um dos maiores nomes do futebol, não só do seu país, foi Luisito Suárez. Aos 35 anos de idade, o camisa 9 parte sendo uma das grandes referências da equipe nacional no ataque e no sentido de liderança. Chegando em sua quarta Copa do Mundo, possui um histórico de altos, baixos e polêmicas na disputa: para além de mordidas e pênaltis causados, foram sete gols marcados em 13 partidas disputadas.

Na atual temporada, defendendo o Nacional-URU desde o meio do ano, foram cinco gols em 14 jogos. Já pela seleção, no total, foram 134 partidas, marcando 68 vezes (média de um a cada dois jogos).

Edinson Cavani compartilha a idade e o posto de referência máxima desta seleção com o companheiro de ataque. Apesar de ter ficado fora dos últimos jogos do ciclo pré-Copa por causa de lesões e perdas de espaço, o centroavante quer mostrar que segue sendo referência para os mais jovens.

No torneio, o camisa 21 tem números bem semelhantes a Suárez, com 14 jogos e cinco gols. Já no total da seleção celeste, são 131 partidas e 56 bolas na rede. Pelo Valencia-ESP, seu atual clube, por sua vez, marcou apenas três vezes em cinco rodadas disputadas na temporada. 

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Darwin Núñez é uma das promessas e estreias do Uruguai na Copa do Qatar (Foto: Divulgação/AUF)

Darwin Núñez fará sua estreia em Copas na disputa do Qatar como uma das maiores promessas do futebol sul-americano. Com 23 anos de idade, ele se espelha em Suárez e Cavani para manter o bom porte físico, que o ajuda a atuar como um exímio centroavante goleador e a jogar também mais aberto, oferecendo possibilidades de "sangue novo".

No início da temporada, saiu do Benfica, de Portugal, onde fez 34 gols em 41 partidas em um ano, para o Liverpool, da Inglaterra. No time novo, já deixou seu cartão de visitas, com quatro bolas na rede em 11 jogos. Com a camisa celeste, por sua vez, marcou três vezes ao longo de 13 aparições.

Valverde aparece ao lado de Núñez como "novatos" que merecem oportunidades (Foto: Divulgação/AUF)

Fede Valverde é um dos principais atletas da transição de gerações do Uruguai. O meio-campista é titular absoluto do Real Madrid-ESP, onde é o artilheiro do time na atual edição do Campeonato Espanhol, com seis seis gols, além de somar, no total, dois títulos da competição e uma Champions League.

Valverde é um jogador importante para as saídas de bola e recomposições na defesa, onde segue com a mesma alta intensidade do setor ofensivo. Ao longo de 44 aparições pela seleção celeste, acumula quatro gols.

A equipe comandada por Diego Alonso equilibra experiência com sangue novo, podendo ser uma das mais fortes seleções no Qatar. Tem tudo para ir longe e buscar para o país a taça mais cobiçada do mundo pela terceira vez.

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