A invasão feita por um grupo de torcedores ao CT Joaquim Grava foi o estopim de pressão que a diretoria do Corinthians não via desde a derrota para o Always Ready-BOL, na fase de grupos da última Libertadores, quando membros de torcidas organizadas tiveram o aval do clube para entrar no CT e conversar com liderança do elenco.
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Os jogadores e dirigentes foram cobrados dentro de um dos gramados do CT, sendo Roberto de Andrade o principal alvo. Não é de hoje que os torcedores organizados o culpam pela montagem do elenco, e o grupo pediu novamente a demissão do diretor, que disse deixar o cargo apenas se for o desejo do presidente Duílio Monteiro Alves.
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Por outro lado, a cúpula alvinegra possui cada vez menos tempo para ser assertiva no mercado. Duílio deixou claro que o Timão está aberto a reforçar o elenco, mas possui apenas duas semanas para fazer isso, já que a primeira janela de contratações no Brasil vai até o dia 4 de abril.
Até o momento, o clube contratou o lateral Matheus Bidu e o atacante Romero, e está prestes a anunciar Barletta, porém sem nenhuma outra negociação em aberto.
- A gente está sempre aberto a melhorar, mas com calma, pé no chão, não depois de uma derrota, que dói muito. Fora de campo, o que tiver possibilidade de reforços, vamos fazer. A gente está se mexendo, vai reforçando, mas não podemos achar que nada presta - disse Duílio após a derrota para o Ituano.
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Internamente, um dos focos do clube é encontrar um substituto para Renato Augusto, que possui um histórico de lesões e dificilmente jogará todas as partidas, mas o clube está à deriva no mercado, sem um norte definido.
Nos últimos dias, o Corinthians sondou a situação de Maurício, do Internacional, mas é improvável que saia negócio por uma série de fatores, como o valor do atleta e a relação entre as diretorias.
Oficialmente, o próximo compromisso oficial do Timão será apenas na primeira semana de abril, pela rodada inaugural da fase de grupos da Libertadores.